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14/08/2011 - 08h00

Campanha pró-pedestre surtirá efeito em São Paulo?

DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo lançou no dia 11 de maio um programa de conscientização dos motoristas que pretende diminuir em até 50% o número de atropelamentos na cidade. O prefeito Gilberto Kassab já havia tentado ação parecida em 2008; naquela oportunidade, aplicação de multas não foi intensificada. No dia 08 de agosto, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começou a multar os motoristas por desrespeito ao pedestre.

Veja imagens do 1º dia de fiscalização

A campanha pró-pedestre que entrou em vigor em São Paulo surtirá efeito?

SIM

Nessa nova campanha para respeitar os pedestres, esqueceram que não são só os motoristas de carros os grandes vilões, mas também os motociclistas. Eles sobem nas calçadas em alta velocidade para fugir do trânsito e, se o pedestre não foge, é atropelado. Acho que essa campanha deve criar o respeito ao pedestre de uma forma geral, porque atravessar as ruas e, até mesmo andar nas calçadas, é muito perigoso.

NELSON TKACZ (São Paulo, SP)

NÃO

Lamento, mas, como pedestre e motorista na cidade de São Paulo, não acredito que as novas orientações para a proteção ao pedestre vão funcionar, como pretende a nova campanha organizada pela prefeitura. Na verdade, acredito que nem mesmo com as multas aos motoristas o trânsito se tornará menos hostil. Por enquanto, só percebo que os motoristas estão muito confusos e os pedestres, por sua vez, indecisos.

FÁBIO PASCHOAL (São Paulo, SP)

###CRÉDITO###

O ASSUNTO É CORRUPÇÃO

Sérgio Lima-9.ago.2011/Folhapress
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, que preso pela PF
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, preso pela Polícia Federal na operação "Voucher"

Estão estampadas em todos os jornais e revistas as notícias "café requentado" de corrupção no governo federal. As denúncias são no mesmo estilo, da mesma forma e os acusados agem do mesmo modo, tanto no modus operandi quanto no "modus defesandi".

Fotos dos presos na Operação Voucher
Veja a investigação no Ministério do Turismo
Dilma critica excessos na Operação Voucher

Eles dizem: "Não sabia, não conhecia, nunca vi". Aparentemente, porém, há algo diferente. Dilma tem ao menos apontado os responsáveis.

Antes, era normal dizer apenas que desconheciam o que tinham por obrigação conhecer. O que fica é que a presidente tem de escolher entre agir forte e não conseguir se reeleger, ou ser mais tolerante em nome da governabilidade.

PEDRO CARDOSO DA COSTA (São Paulo, SP)

URBANISMO

A respeito da reportagem "Pegue sua mudinha" (revista sãopaulo, 31/7), ao apresentar o programa da Prefeitura de São Paulo, no qual cada cidadão tem direito a uma muda de árvore, a Folha nos expõe, sem observação crítica, a uma ação que, a meu ver, é bastante grave.

Explico: Quando a prefeitura dá ao cidadão uma muda permitindo e estimulando que ele a plante dentro do seu terreno, parece que estamos diante de uma conduta legítima. Mas quando a prefeitura estimula que o cidadão plante uma muda na rua, ela está, na verdade, eximindo-se da sua responsabilidade com as vias públicas. É esperado que haja um departamento que responda pelo paisagismo das vias.

A prefeitura não pode "terceirizar" suas atividades para cidadãos leigos, sem visão global das ruas e da paisagem. O resultado disso são nossas vias abandonadas, com árvores deformadas pelo eterno conflito árvores versus fiação.

Daqui a pouco receberemos um "kit cimento" para taparmos buracos nas calçadas, asfalto etc. Não posso admitir que a Folha não consiga ter uma visão mais crítica a respeito de atitudes como essa.

A prefeitura não tem capacidade administrativa para plantar árvores no centro e agora vão os cidadãos, cheios de boa vontade, "fazer a sua parte". Não, não é assim que se faz uma cidade decente.

FÁBIO GOLDFARB (São Paulo, SP)

GOLFE DOS JUÍZES

Imaginar que os juízes teriam sua isenção comprometida pelo patrocínio de um torneio de golfe ("Advogados patrocinam golfe de juízes", Poder, 10/8) seria o mesmo que imaginar que a Folha teria suas opiniões e reportagens influenciadas pela publicidade de seus anunciantes. Nada a ver.

JORGE ALBERTO QUADROS DE CARVALHO SILVA (São Paulo, SP)

CRACK

Mesmo me esforçando para crer nas boas intenções dos partidários de internações compulsórias para viciados em crack, aponto duas falhas graves em tal pensamento: primeiramente, não se pode, a priori, estabelecer quem é ou não viciado apenas de vista. Para isso, é necessário uma prévia internação forçada para verificar se é ou não viciado.

Em segundo lugar, seria muito mais eficaz se o governo providenciasse instalações adequadas para um apoio social, com equipes completas de profissionais de diversas áreas (assistente social, psicólogo etc.) em locais reconhecidos como pontos de consumo, em vez de tirar da frente dos olhos esse problema.

Mas não se faz isso nem com nossas crianças, muito menos com adultos.

WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

 

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