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25/08/2010 - 08h53

No rádio, Mercadante diz que força de sua candidatura 'vem do governo Lula e Dilma'

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DE SÃO PAULO

No programa de rádio da manhã, o senador Aloizio Mercadante (PT) segue com a estratégia de usar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para alavancar sua candidatura ao governo de São Paulo.

Em recente comício, Lula interpelou a favor do "companheiro Aloizio". Mercadante estende seus agradecimentos à candidata petista à sucessão presidencial, Dilma Rousseff.

"A força da minha candidatura é do governo que você e Dilma fizeram", diz. A passagem foi inserida no programa de rádio.

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Em estratégia semelhante à do presidenciável do PSDB, José Serra, que no cenário nacional dá crédito a ações da gestão Lula, Mercadante chega a reconhecer méritos do governo tucano --há 16 anos no poder em São Paulo.

"Até porque algumas coisas foram feitas no passado", afirma o petista. Mas ele questiona o ritmo em que elas foram feitas.

O programa da coligação não poupa críticas, contudo, a prisões paulistas e ao que considera pedágios abusivos no Estado.

Logo no começo, o valor do microempresário é salientado. "O país é outro depois de Lula", diz Mercadante ao acalmar o "empreendedor Ricardo", personagem que reclama da falta de apoio do governo.

Mercadante pontuou 16% de intenções de voto no último Datafolha. O adversário à dianteira na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), tem 54% e ganharia no primeiro turno se as eleições fossem hoje.

PSDB

De cara, o programa do concorrente tucano recepciona o ex-governador de São Paulo. "Geraldo tá voltando, seja bem-vindo", diz o jingle.

Locutores mencionam o aniversário de 156 anos de Barretos e ressaltam que, além da famosa festa, a região tem o Hospital do Câncer, iniciativa tucana.

Mais adiante, a propaganda traduz ao eleitor a 'sopa de letrinhas' que são as Etec (Escola Técnica Estadual) e Fatec (Faculdade de Tecnologia). O ensino técnico é uma das principais bandeiras neste pleito eleitoral, em esfera estadual e federal.

Um locutor chamado de "Zé" e com voz similar à de Lula --estratégia já criticada por petistas-- questiona se a Fatec é "para ricos". A ideia é prontamente desmistificada: 80% dos alunos vêm de escolas públicas, afirma o programa.

PP e PSB

O programa de Celso Russomano (PP) comprou definitivamente a tática de colar ao candidato a imagem de "governador das ruas".

"Encontro vocês nas ruas", afirmou.

Russomano disparou contra a aprovação automática de alunos nas escolas paulistas, a chamada "progressão continuada".

Presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e candidato do PSB, Paulo Skaf também criticou o sistema, que é defendido por Alckmin.

 

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