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09/10/2010 - 10h37

Desprezados, nanicos continuam indecisos sobre segundo turno

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DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO

Enquanto o apoio de Marina Silva (PV) é disputado por José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), o voto dos seis candidatos nanicos à Presidência parece não ter despertado interesse neste segundo turno.

Com isso, cinco dos seis nanicos, que juntos somaram pouco mais de 1,1 milhão de votos, não definiram em quem apoiar.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), o mais votado do grupo com 886 mil, afirma que está consultado os diretórios do partido, simpatizantes e filiados.

Até uma enquete no Twitter foi organizada pelo candidato, que teve presença marcante principalmente nos debates. Uma reunião da executiva do partido deve acontecer na próxima quarta ou quinta-feira.

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Mesmo com apenas 57 mil votos, Levy Fidelix (PRTB) afirma que uma decisão sobre o segundo turno deve ser bem pensada, por isso, está consultado os filiados.

Segundo ele, seu partido conseguiu mais de 2 milhões de votos. Sua conta não considera o fato de o mesmo eleitor poder votar cinco vezes na legenda.

"Vamos decidir até domingo. É claro que não vou fazer como a Marina que falou em 15 dias", afirmou o candidato derrotado.

Para ele, Serra e Dilma terão que pedir seu apoio pessoalmente. "Se vim intermediário eu não vou dar", disse.

A mesma situação se encontra José Maria Eymael (PSDC) e Ivan Pinheiro (PCB).

"Teremos esta resposta assim que o conjunto da militância do PCB se reunir para decidir", afirma Pinheiro. Uma reunião deve acontecer neste final de semana.

Rui Costa Pimenta (PCO) também não se decidiu, mas adiantou que provavelmente deve pedir aos seus 12 mil eleitores que votem nulo. Uma reunião do partido está marcada para o dia 16.

VOTO NULO

Zé Maria (PSTU), que conseguiu 84 mil votos, foi o único a declarar o voto do segundo turno, optando pelo nulo.

O socialista afirma que os trabalhadores irão enfrentar uma pressão para votar em Dilma "para evitar a volta da direita". Para Zé Maria, a petista também representa forças da direita.

"Votar em Serra seria votar junto com FHC, Cesar Maia, Yeda Crusius, velhas figuras da direita desse país. Votar em Dilma seria votar junto com Maluf, Collor, Sarney, Jader Barbalho, outras figuras da mesma direita", afirma comunicado do partido.

"Não é por acaso que a candidatura de Dilma arrecadou bem mais que a de Serra junto às grandes empresas", completa.

De acordo com o PSTU, Lula chegou a enviar representantes em 2002 para pedir apoio, mas desistiu nos anos seguintes.

 

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