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'Se governo vai mal, presidente não fala com a imprensa, não anda na rua', diz Lula
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SIMONE IGLESIAS
ENVIADA ESPECIAL A MOÇAMBIQUE
Ao discursar durante jantar no palácio do governo moçambicano Ponta Vermelha nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não sentiu seus oito anos de governo passarem.
Sem citar o ano de 2005, quando enfrentou o escândalo do mensalão e se enclausurou no Palácio do Planalto, deixando de viajar e de dar entrevistas, Lula afirmou que quando o governo vai mal, presidente não consegue nem andar na rua.
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"Se o governo vai mal, oito anos é um sacrifício. O presidente não dorme, não come, não fala com a imprensa, não anda na rua, e sequer faz comício", afirmou. "Ele se tranca numa redoma de vidro cheia de assessores, porque todos nós presidentes construímos em torno de nós uma entourage", complementou em seguida.
Depois dos problemas e de atingir o auge da popularidade no último ano de governo, superando os 80%, afirmou que se surpreendeu com o rápido passar do tempo.
"Oito anos parece muito para quem está na oposição esperando eleição, mas é quase nada para quem está no governo. Eu não vi passar os oito anos. Eu até me assustei quando disseram que ia ter eleições de tão rápido que passou meu mandato. Isso acontece quando as coisas vão bem, quando o presidente é bem avaliado", disse.
Lula garantiu ao presidente moçambicano, Armando Emilio Guebuza, que sua sucessora, Dilma Rousseff, dará continuidade os programas e às parcerias do Brasil com a África. "Ela participou comigo de muitas políticas que aplicamos na África e elas irão continuar e se fortalecer", afirmou.
Guebuza disse ter "esperança" na continuidade administrativa de parcerias entre os dois países com a eleição da petista. "Dilma, como Lula, sofreu por suas convicções. Sua vitória sublinha a esperança da África na continuidade", afirmou o moçambicano.
Lula viajou à África para inaugurar uma universidade pública, resultado de parceria entre Brasil e Moçambique, e para pedir a agilização da implantação de fábrica de remédios antirretrovirais que deveria ter sido inaugurada no ano passado, mas a obra está atrasada e deverá ser concluída só em julho de 2011.
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