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14/12/2010 - 19h38

Discursos de despedida dominam plenário do Senado e adiam votações

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Senadores que não renovaram o mandato parlamentar assumiram a tribuna do plenário nesta terça-feira (14) para fazer seus discursos de despedida. Já são pelo menos cinco horas de oratória.

Desde o início da tarde, quatro senadores fizeram agradecimentos aos colegas de casa e concederam longos apartes aos colegas presentes.

Devido ao prolongamento dos discursos, votações como a indicação de Alexandre Tombini para a presidência do Banco Central, foram adiadas para amanhã.

POLÍTICA E FILOSOFIA

Eleito governador de Goiás, o senador Marconi Perillo (PSDB) iniciou seu discurso citando o poeta Mário Quintana. "Não faças da tua vida em rascunho. Poderás não ter tempo de passá-lo a limpo", filosofou o tucano no púlpito do plenário.

Perillo lembrou projetos de relevância para a sociedade civil, como a lei da Ficha Limpa e a Lei Maria da Penha e recebeu afagos dos senadores da oposição.

"Goiás hoje é o Estado poderoso da União. Não é apenas o Estado agrícola, dos grãos e da carne. É o Estado onde até se fabricam automóveis", disse o senador José Agripino (DEM-RN).

O governador eleito do Espírito Santo, senador Renato Casagrande (PSB-ES) também recebeu votos de boa sorte no novo mandato.

Primeiro a assumir o púlpito e dar o tom de despedida da sessão de hoje, Papaléo Paes (PSDB-AP) afirmou ter feito durante seu mandato uma "defesa incondicional" ao seu Estado.

O também tucano João Tenório (AL), que assumiu em 2007 a vaga do atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), apostou no tom nostálgico. "Quatro anos se foram. Quatro anos idos, feéricos, eu diria, carregados de estresses, conflitos e mudanças. Anos que se foram, deixando rastros ora de decepções, vezes de esperança, mas sempre intenso no desejo de buscar as eternas e distantes ética, justiça, eficiência, enfim, na busca do melhor."

Na semana passada, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fez um discurso de despedida por pouco mais de 40 minutos, com duras críticas ao presidente Lula.

A Casa ainda aguarda o pronunciamento de outros parlamentares, como Marina Silva (PV-AC) e Aloizio Mercadante (PT-SP).

 

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