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Após ataque a sites, governo quer acelerar projetos sobre o tema
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Após a onda de ataques de hackers em sites públicos, o governo quer acelerar no Congresso a tramitação de projetos que tipifiquem criminalmente a prática. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou nesta quarta-feira que "não é fácil" combater as ações dos invasores e cobrou a aprovação célere por deputados e senadores de uma lei que permita penalizar esses crimes.
Cardozo disse ainda que pretende encaminhar "em um curto espaço de tempo" ao Congresso o marco civil da internet, que cria normas para o uso da ferramenta. O marco não trata de delitos no mundo virtual.
Segundo Cardozo, o governo ainda avalia se vai apoiar um dos projetos que já tramitam no Congresso para tipificar crimes na internet ou elaborar um texto próprio, permitindo que o governo esteja "aparelhado".
"Precisamos agilizar ao máximo isso porque o Brasil precisa ter uma tipificação criminal que permita à Polícia Federal e ao Judiciário coibir esse tipo de prática. Não é um problema fácil de ser atacado. Estamos agindo com o maior rigor possível. Temos um problema de legislação. É importante ter claro isso", afirmou.
Em relação aos 200 ataques da última semana, cerca de 20 deles em sites do governo federal, Cardozo disse que a PF ainda investiga o caso. "Nós já temos um procedimento de investigação aberto, estamos investigando, trabalhando, inclusive, com colaboração com outros órgãos técnicos, na perspectiva que possamos atacar o problema."
O momento mais crítico foi o ataque ao site da Presidência, na primeira hora da madrugada da última quarta-feira. Segundo o Serpro (empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda e responsável por parte dos sites do governo federal), paralelamente a esse ataque, hackers fizeram uma onda de acessos ao site da Receita.
O órgão informou ontem que um novo sistema de IPs, que começa a ser implantado este ano no país, deve facilitar a identificação de hackers.
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