Bazar de Especiarias é paraíso da gula
Menor que o Grand Bazaar, cenário da novela "Salve Jorge", o bazar de Especiarias (também conhecido como Egípcio) oferece uma experiência mais pitoresca que o primeiro, que costuma ser mais visitado por turistas.
O forte, como o nome diz, são as especiarias, como chás e temperos, além de pistaches e avelãs turcos, doces, frutas secas e muitas outras iguarias a granel.
A estrutura em formato de "L" é o segundo maior mercado coberto da cidade, atrás apenas do Grand Bazaar, que tem desenho mais labiríntico.
O ambiente é uma enorme mistura de aromas e barulho. Muitas lojas exibem pilhas coloridas de curry, açafrão, pimentas secas e uma variada gama de temperos -um dos mais famosos (e caros) é o açafrão iraniano. De aroma bem mais forte, é pendurado com destaque nas tendas.
Os outros temperos variam bastante de preço, mas é possível encontrar vários produtos entre R$ 20 e R$ 40 por cem gramas.
Também badalados são os chás, que vão de maçã (o mais popular) a botões secos de rosas e "sahlep", que são raízes de um tipo de orquídea.
As lojas de castanhas e frutas secas também são populares -aproveite para checar o motivo da fama dos pistaches e conferir uma iguaria muito consumida pelos locais, o grão-de-bico torrado.
Em nenhum lugar é tão difícil de controlar a gula quanto nos estandes de doces. É uma boa oportunidade para provar diversos tipos de "turkish delight", conhecido no Brasil como manjar turco ou goma árabe.
São cubos de goma envolvidos em açúcar que podem conter nozes, pistaches, avelãs, entre outros sabores.
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A compra a granel é irresistível, mas há versões embaladas e que combinam diferentes temperos, chás e doces -e que rendem bons presentes para os amigos versados em gastronomia.
Se não quiser levar algo de comer, há lojas de suvenires e produtos típicos, como os pratos de porcelana que reproduzem os desenhos geométricos dos azulejos decorados dos palácios e mesquitas do período otomano.
Pechinche, especialmente se pretende comprar mais de um produto na mesma loja. Os vendedores podem ser um pouco salientes, mas o assédio é bem menor que no Grand Bazaar e, em geral, a abordagem é simpática -e, por vezes, inclui cumprimentos em português.
É bom reservar umas boas horas para uma visita ao bazar, pois a graça é se perder entre as lojinhas, sendo levado por cores e guiado pelos aromas. (MARINA DELLA VALLE)
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