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Jornalista, foi repórter da Sucursal de Brasília. É mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).

Descrição de chapéu Eleições 2018

Influência de Lula projeta nova sombra sobre candidatura de Ciro

Bloco que negocia aliança com PDT teme que petista bloqueie caminhos à esquerda

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A sombra do ex-presidente Lula voltou a bagunçar o tabuleiro eleitoral. As incertezas sobre o peso do petista na disputa deste ano fizeram com que parte das siglas que se aproximavam de uma aliança com Ciro Gomes (PDT) desse um passo atrás nos últimos dias.

O barulho provocado pela confusão que quase resultou na soltura de Lula assustou integrantes do bloco liderado por DEM e PP. Para caciques do grupo, o episódio reforça temores de que, mesmo preso, o petista seja um ponto central da eleição.

Se Lula tiver protagonismo além do cálculo inicial, o candidato do PT apoiado pelo ex-presidente bloquearia os caminhos de Ciro pela esquerda. Ainda que uma aliança com DEM e PP empurre o pedetista para o centro, a embalagem pode ser insuficiente para levá-lo ao segundo turno.

Dirigentes que enxergam Ciro com simpatia voltaram a discutir um investimento mais “conservador”, nas palavras de um deles: uma aliança com Geraldo Alckmin (PSDB).

Embora o tucano apresente dificuldades na pré-campanha e veja suas chances murcharem, uma parte das siglas do grupo acredita que ele seria uma opção menos traumática na dinâmica interna de legendas tradicionalmente alinhadas à direita.

O receio do grupo é que Ciro não supere os petistas e Alckmin fique fraco demais para chegar ao segundo turno, que se daria entre Jair Bolsonaro (PSL) e o candidato do PT.

Por ora, a maioria dos dirigentes ainda prefere apostar em Ciro, mas Alckmin recuperou algum fôlego.

 

O empresariado foi convidado de honra na posse do novo ministro do Trabalho, nesta terça (10). Michel Temer deu o cargo a um nome indicado pela Confederação Nacional da Indústria e saudou, na posse, representantes dos empregadores. Não havia dirigentes de peso das centrais sindicais de trabalhadores.

No discurso, o presidente destacou o papel do governo na harmonia das relações de trabalho, mas novamente escolheu o lado dos patrões.

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