Siga a folha

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

Boa alimentação dispensa suplementos nutricionais

Consumo de vitaminas muitas vezes é incentivado aleatoriamente por propagandas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A alimentação inadequada da população é substituída com frequência por alimentos processados.

Também com frequência, incentivada pela propaganda, a população acredita que as vitaminas e suplementos nutricionais melhoram o raciocínio, deixam o coração mais saudável e fortalecem o sistema imunológico.

Prateleira com vitaminas - Jason Reed/Reuters

Para o médico Michael Incze, não há suporte para essas afirmações.

Na revista Jama Internal Medicine, Incze analisa suplementos nutricionais e vitaminas.

Alguns dos suplementos, diz ele, derivam de fontes naturais, como óleo de peixe, mas muitos são criados em laboratórios. Comercializados como suplementos alimentares, têm venda livre de controle, sem receita médica, e não recebem fiscalização laboratorial adequada pelos órgãos estatais de controle de medicamentos.

Incze afirma que para grande parte das pessoas não é necessário adicionar vitaminas à alimentação diária.

Uma dieta balanceada de frutas, vegetais, grãos, queijos, peixe, aves e carnes magras fornece todas as vitaminas e nutrientes necessários para o corpo humano.

E os nutrientes dos alimentos são melhor absorvidos pelo organismo do que os dos suplementos. 

Eventualmente, os suplementos podem ser necessários, mas essa necessidade deve ser avaliada por um médico e por exames laboratoriais.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas