Tem uma questão muito frequente no mundo jovem (e também no adulto) que é como saber se é possível ter algo mais com aquela pessoa pela qual você se interessou afetiva e sexualmente. Será que ela também está a fim? Como saber isso ao certo? Como perceber? Que atitude tomar? Será que tem algum segredo nessa história, sobre qual o melhor caminho a seguir?

Vamos lá: a primeira coisa a fazer é tentar segurar essa ansiedade toda. Quando a gente se encanta, se apaixona ou apenas se interessa por alguém, bate junto disso uma ansiedade e uma lista de preocupações. Será que isso, será que aquilo, e mais uma infinidade de "serás" brotam na cabeça. E isso, por si só, já incomoda demais, angustia, e dá uma ansiedade danada.

Como lidar, então?

Talvez aceitando que você não vai adivinhar o futuro. Nem o que a outra pessoa vai sentir, ou desejar experimentar, com você. Não adianta ficar insistindo na ideia de querer prever o futuro. Não dá. Desista disso. Jogar a toalha, ou seja, desistir de entrar nessa luta interna de querer prever a reação dos outros, é um começo de caminho para baixar um pouco a ansiedade gigantesca que essa história traz.

O próximo passo é seguir o seu faro, a sua intuição. O que o seu faro, ou a sua intuição, querem dizer pra você? É um desafio, e um excelente exercício, tentar descobrir essa resposta. Mais do que isso, vale muito a pena treinar-se para ouvir o que o seu faro, ou a sua intuição, tem a dizer a você. Sim, tem muita coisa para você ouvir!

Mas é preciso se abrir a isso: a essa escuta atenta dessa voz que vem lá de dentro de você, meio que sem explicação mesmo.

Como identificá-la? Talvez dando ouvidos quando passa pela sua cabeça uma frase do tipo: "Algo me diz que...". É justamente esse algo, que diz para você alguma coisa, meio que sem explicação, que precisa ser valorizado! Isso talvez seja o que a sua intuição, ou o seu fato, tem a lhe dizer.

Ou seja, escute-se.

Não vai ter fórmula mágica, caminho milagroso, receita pronta. A cada momento da vida, é importante parar um pouco, se conectar consigo, e se ouvir profundamente.

Esse é o grande segredo.

Assim o caminho vai ficando mais significativo, mais do seu jeito, conforme a sua essência pede. E se as coisas não saírem exatamente como você gostaria? É importante saber que você fez o seu melhor, mas nem sempre tudo sai como a gente deseja. Faz parte. A vida de todos nós é assim. Entender que frustrações podem (e, claro, vez ou outra vão) acontecer é algo sábio e também libertador.

Uma dica final: viva sem medo de errar. Erros fazem parte da vida tanto quanto os acertos. Siga sua intuição, dê o melhor de si, e deixe a vida seguir o caminho que tiver que ser. Afinal, a gente não tem o poder de controlar tudo, não é mesmo? Entender isso também é importante para viver bem.

Então, boa sorte pelo caminho afora... E até a próxima coluna!