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Advogada de Neymar é expulsa de entidade feminista

Maíra Fernandes participava do Cladem há mais de 15 anos

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A advogada Maíra Fernandes, que assumiu a defesa de Neymar no caso em que ele é acusado de estupro, foi excluída do Cladem (Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher).

Ela fazia parte da instituição, que reúne advogadas feministas, há mais de 15 anos. Em carta divulgada nesta quinta (6), o Cladem afirma que entende "que toda e qualquer pessoa tem direito à defesa dentro dos limites processuais estabelecidos pela ordem jurídica".

A instituição diz também que os advogados e advogadas têm o direito "ao livre exercício de sua profissão" e não podem ser questionados sobre os motivos por que aceitam um ou outro caso.

Neymar chega à delegacia de polícia no Rio de Janeiro - Lucas Landau/Reuters

O Cladem diz, no entanto que, por ser "uma organização composta por advogadas feministas, com mais de três décadas de atuação ética em defesa dos direitos das mulheres", a advogada "Maíra Fernandes, recentemente contratada para a defesa do jogador Neymar Jr., conforme tomamos conhecimento via imprensa, já não pertence mais a nossa organização".  

Em sua página no Facebook, Maíra disse que analisou os autos e se convenceu de que Neymar sofre uma falsa acusação de estupro.

"De modo geral, a advocacia criminal prescinde desse tipo de análise, por amor ao direito de defesa. Mas, no meu caso, pela minha trajetória como feminista, na defesa dos direitos das mulheres, essa análise era importante. O que vi me deixou em tudo confortável para exercer a defesa do cliente, por compreender que uma acusação criminal injusta destrói a vida de uma pessoa e por entender que uma falsa acusação de estupro não ajuda a causa feminista", relatou. 

A advogada não quis se manifestar sobre o fato de ter sido expulsa.

 

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