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Senadores pedem a Witzel que porteiro vá para programa de proteção a testemunhas

Os parlamentares dizem que pedido de Jair Bolsonaro para que ele seja ouvido caracteriza 'uma verdadeira coação moral'

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A bancada de senadores da Rede enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, para que o porteiro que citou Jair Bolsonaro num depoimento sobre o assassinato de Marielle Franco seja incluído em um programa de proteção a testemunhas.

Na terça (29), o Jornal Nacional revelou que o porteiro afirmou que Élcio Queiroz, um dos suspeitos da morte de Marielle, visitou o condomínio onde vive o presidente horas antes do assassinato de Marielle.

Na entrada, teria afirmado que iria para a casa do então deputado Bolsonaro –mas se dirigiu à residência de outro investigado, Ronnie Lessa. O funcionário afirma que ligou para a casa do presidente e que o suspeito foi autorizado a entrar.

Os parlamentares da Rede dizem que o porteiro passou a ser "o foco" depois que o presidente pediu ao ministro Sergio Moro, da Justiça, que ele fosse ouvido. Houve ainda um pedido de abertura de inquérito encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República).

No documento, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Pedro Ivo Batista (Rede-DF) afirmam que a iniciativa de Bolsonaro e de Moro "a imputação de eventuais crimes à testemunha caracteriza uma verdadeira coação moral e também uma forma de impedir seu testemunho livre e isento", ou seja, "uma perseguição pura e simples".

Eles finalizam dizendo que a situação "merece ação imediata e urgente em favor da testemunhas".

O ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PSL) - Reprodução/Facebook

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