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Corte Interamericana marca julgamento de morte de integrante do MST

Audiência irá ocorrer nos próximos dias 27 e 28

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A Corte Interamericana de Direitos Humanos vai realizar, nos próximos dias 27 e 28, as audiências sobre o assassinato do trabalhador rural Antônio Tavares Pereira, ocorrido em 2000.

A ação foi ajuizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Terra de Direitos e Justiça Global e pede que o Estado brasileiro seja responsabilizado pela morte de Pereira e pela agressão de outros 185 integrantes do MST.

Monumento projetado por Oscar Niemeyer em memória à luta pela reforma agrária e ao trabalhador rural Antônio Tavares Pereira, na BR-227, em Campo Largo (PR) - Wellington Lenon/Divulgação

O caso foi levado à Corte pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA).

Pereira morreu atingido por uma bala durante um confronto entre a Polícia Militar do Paraná e integrantes do movimento social, na BR-277, próximo a Curitiba. Um monumento projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em memória à luta pela reforma agrária e a Pereira foi erguido no local.

​O inquérito policial para apurar a morte foi arquivado. A decisão da Justiça Militar baseou-se em parecer do Ministério Público e em laudo pericial que indicou que o tiro disparado pelo PM Joel de Lima Santa Ana ricocheteou no chão antes de atingir Pereira, o que descaracterizaria a intenção de matar.

A ação pede que o Estado brasileiro adote medidas de reparação, além de um plano nacional de reforma agrária e de combate à violência no campo. A audiência ocorrerá na Costa Rica, com transmissão ao vivo pelo canal da Corte IDH no YouTube.

A AGU (Advocacia-Geral da União) diz que o Estado brasileiro será representado por comitiva composta por integrantes da AGU, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e de órgãos do estado do Paraná.

Após a audiência haverá abertura de prazo para alegações finais escritas e, em seguida, a publicação da sentença pela Corte.


SOBRE O PALCO

O ator Expedito Araújo, que atualmente reside em Moçambique, fez uma leitura dramática da peça "Chovem Amores na Rua do Matador", na semana passada, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. A obra foi adaptada para o teatro a partir de conto de Mia Couto e José Eduardo Agualusa. A atriz Iara Jamra e o produtor cultural Celso Curi estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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