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Paulo Guedes cita 'psicologia do pânico' para explicar Bolsonaro, e governo busca acordo para o futuro

Como mostrou a Folha, derrota aumenta a possibilidade de presidente ser penalizado na Justiça comum

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O governo de Jair Bolsonaro (PL) voltou a buscar autoridades do Judiciário e do Congresso para um acordo que dê garantias ao presidente de que não sofrerá o que seus interlocutores definem como perseguição no futuro, caso perca as eleições. Em troca, ele não esticaria ainda mais a corda e amenizaria o tom de suas críticas ao sistema eleitoral. Os militares alinhados ao governo seguiriam na mesma linha, aliviando a pressão que têm feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Jair Bolsonaro (PL) na abertura da Global Agribusiness Forum 2022, em São Paulo - Danilo Verpa -25.jul.2022/Folhapress

PONTE

Como a Folha revelou, as eleições presidenciais serão determinantes para o destino jurídico de Bolsonaro. Caso seja derrotado e deixe a Presidência, ele poderá ser julgado pela Justiça comum, o que eleva as possibilidades de responsabilização penal. O presidente é alvo de centenas de denúncias, em especial por sua conduta durante a epidemia da Covid-19 e pelos ataques ao sistema eleitoral.

PONTE 2

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou a interlocutores de outros poderes que é preciso buscar um entendimento maior para tranquilizar o país. E tem dito que a "psicologia do desespero" pode levar Bolsonaro a esticar a corda, como autodefesa. O que levaria a novas reações da Justiça, numa escalada sem limites. Procurado, Guedes não retornou à coluna até a conclusão deste texto.

NO CANTO

O manifesto pela democracia assinado por banqueiros, empresários, advogados, procuradores, juristas, artistas e personalidades de diversas áreas escancarou o isolamento do presidente na tentativa de desqualificar as eleições –e aumentou a tensão no governo.

FICHA

O diálogo entre o governo e outras autoridades, no entanto, é difícil: Bolsonaro já descumpriu outros acordos em que se comprometia a não mais insistir nos ataques às urnas eletrônicas, por exemplo.

GRANDE ABRAÇO

Uma das ideias já colocadas em andamento, e que levaria a um acordão, é a aprovação de uma emenda constitucional que cria o cargo de senador vitalício para ex-presidentes. Além de garantir foro privilegiado e estrutura política a Bolsonaro, ela incluiria todos os ex-presidentes vivos —José Sarney (MDB), Fernando Collor (PTB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT). Lula, no entanto, já declarou ser contra a proposta.

SOM

A cantora Luísa Sonza foi anunciada, em evento na segunda (25), em São Paulo, como uma das artistas que vão integrar a versão brasileira do Latin Grammy Acoustic Sessions 2022. Paula Lima também fará uma participação especial no acústico, que vai ao ar em outubro e homenageia a cantora e compositora Rita Lee. O presidente da Academia Latina da Gravação, responsável pelo Grammy Latino, Manuel Abud, foi o anfitrião da noite. ​

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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