Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Michelle incentiva jejum de 30 dias promovido por pastores até 'a vitória'
Primeira-dama compartilhou vídeo de líderes religiosos que pede orações até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro compartilhou nesta sexta-feira (2) em suas redes sociais o vídeo de uma campanha de 30 dias de jejum e oração pelo Brasil até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições deste ano.
A peça (veja abaixo) foi gravada por pastores evangélicos que apoiam a campanha de Jair Bolsonaro (PL) —eles não citam, porém, o presidente diretamente no vídeo. Na mensagem, o grupo convida os fiéis para realizarem "de 30 dias de jejum e oração pelo Brasil" a partir desta sexta.
"Junte-se a nós e teremos a vitória", diz a pastora Ezenete Rodrigues.
Ainda participam do vídeo os pastores Cláudio Duarte, JB Carvalho, Lucinho Barreto, João Queiroz, Junior Rostirola e Gerson Costa.
No post publicado no Instagram, Michelle disse que o "Brasil é do senhor Jesus".
Ela também compartilhou uma passagem da Bíblia: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra".
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, comentou a publicação. "Boa", disse ele, com emojis de mãos batendo palma e da bandeira do Brasil.
Pesquisa mais recente do Datafolha, divulgada na quinta-feira (1º), mostra que Jair Bolsonaro (PL) manteve folga entre eleitores evangélicos, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conservou sua vantagem entre católicos.
Nas últimas duas semanas, o atual mandatário oscilou de 49% para 48% no primeiro grupo, contra os 32% estáveis do rival. Já o petista variou de 52% para 51% no segundo grupo, contra uma flutuação de 27% para 28% do adversário.
As campanhas de Bolsonaro e de seu opositor do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, fazem apostas diferentes para cativar o eleitorado evangélico. A do atual mandatário elegeu a pauta moral, enquanto a do petista prefere virar a chave para o tema econômico, na expectativa de que a dificuldade financeira leve esse fiel a rejeitar mais quatro anos de bolsonarismo.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters