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Parlamentares do PSOL pedem que Bolsonaro seja investigado por abandono de cargo público

Segundo notícia-crime, presidente trabalhou menos de uma hora e meia por dia desde o segundo turno

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Parlamentares do PSOL em São Paulo enviaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime em que acusam o presidente Jair Bolsonaro (PL) de abandono de cargo público.

A iniciativa é de autoria do deputado estadual Carlos Giannazi, do vereador da capital Celso Giannazi e da primeira suplente do partido em São Paulo para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante.

O presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro pronunciamento após as eleições, no Palácio da Alvorada, em Brasília - Adriano Machado - 1º.nov.2022/Reuters

Os signatários afirmam que, desde a sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da República "tem apresentado exagerada ausência do cargo e de suas funções".

De acordo com os integrantes do PSOL, entre 31 de outubro deste ano e a última segunda-feira (21), Bolsonaro trabalhou por apenas 22 horas e 30 minutos em dias úteis —ou menos de uma hora e meia por dia.

O levantamento levou em consideração os compromissos apontados na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Na notícia-crime, o saldo é apontado como indicativo de que houve "explícito abandono de função, sem permissão ou regularização".

O mandatário recebeu o diagnóstico de erisipela na semana seguinte à eleição. Recluso no Palácio da Alvorada, recebeu poucas pessoas e delegou funções ao vice-presidente, Hamilton Mourão.

Além do recebimento de notícia-crime pela PGR, Carlos Giannazi, Celso Giannazi e Luciene Cavalcante pedem a abertura de um inquérito civil para que seja investigado eventual ato de improbidade administrativa.

Os parlamentares e a suplente do PSOL afirmam que, caso não seja identificado o crime de abandono de cargo público, o presidente Jair Bolsonaro pode estar incorrendo "em explícito ato de improbidade administrativa" por não tornar públicos seus compromissos oficiais.

Como mostrou a Folha, Bolsonaro tem vivido uma rotina de reclusão, com agenda oficial enxuta e número reduzido de postagens em suas redes sociais, meios que adotou como principal forma de comunicação ao longo de seu mandato.

No cenário internacional, o presidente ausentou-se da COP27, ocorrida no Egito, e não foi à reunião da cúpula do G20, na Indonésia.


MÃOS DADAS

A ativista Graça Machel, viúva de Nelson Mandela, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a empresária Luiza Helena Trajano se reuniram na Sala São Paulo, na capital paulista, na noite de segunda-feira (21) para prestigiar a cerimônia de entrega do 20° Troféu Raça Negra. Juntas, elas foram homenageadas pelo prêmio que celebra personalidades atuantes no combate ao racismo e na defesa da população negra. A escritora moçambicana Paulina Chiziane, primeira mulher negra a vencer o Prêmio Camões, também esteve lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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