Cotado até agora para ser deputado federal, Carlos Giannazi (PSOL) tentará, na verdade, a reeleição a deputado estadual por São Paulo na corrida deste ano.
O pedido para mudança de planos foi feito pelo presidente do partido, Juliano Medeiros, e pelo presidente da federação PSOL/Rede, Guilherme Boulos.
"Giannazi deixa nesse momento a possibilidade quase certa de uma candidatura a deputado federal para dar continuidade à luta construída no estado", afirmou o deputado, em nota.
Quem concorrerá a uma vaga federal será a professora Luciene Cavalcante, que nas eleições de 2018 tentou o Senado como suplente e tem ligação com a educação, assim como o agora candidato à reeleição.
Giannazi já foi quatro vezes deputado estadual e duas vezes vereador pela capital paulista, mas nunca conseguiu uma vaga em Brasília.
O PSOL apoia a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, mas em São Paulo ainda não oficializou sua presença na chapa que tem o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) concorrendo para governador e Márcio França (PSB) tentando uma vaga no Senado.
O apoio do PSOL a Lula já causou dissidência dentro do partido, sobretudo pela presença do ex-tucano Geraldo Alckmin, hoje no PSB, como candidato a vice.
O PSOL também cogita ter um candidato próprio ao Senado, em retaliação ao fato de se sentir desprezado na chapa de Haddad. O partido reivindica a vaga de vice.
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