O número de imigrantes acolhidos pela rede de assistência social da cidade de São Paulo registrou uma alta de 54% nos últimos dois anos. O número saltou de 4.142 pessoas recebidas, em 2021, para 6.387 delas em 2022.

PONTE AÉREA

A vinda de refugiados do Afeganistão é apontada como um dos principais fatores para o crescimento, segundo a Secretaria Municipal Assistência e Desenvolvimento Social. No ano passado, dezenas de famílias afegãs chegaram a se abrigar temporariamente no aeroporto de Guarulhos por não terem outro lugar para ficar.

REVIRAVOLTA

A quantidade de imigrantes que desembarcavam na capital paulista havia apresentado uma queda em 2021, quando comparado a 2020. Os atendimentos caíram de 4.517 para 4.142 no período. Mas o quadro se reverteu no ano passado.

FICHA

Em 28 de fevereiro deste ano, a gestão municipal registrava 1.786 imigrantes acolhidos em sua rede de assistência social. Desse total, o maior número era de angolanos (912), seguido por venezuelanos (264), afegãos (156), bolivianos (77) e marroquinos (41).

DE MÃOS DADAS

Com o objetivo de atender a alta na demanda, o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social da capital paulista, Carlos Bezerra Jr., vai assinar nos próximos dias um termo de colaboração com a Organização Internacional de Migrações, ligada à ONU (Organização das Nações Unidas). O acordo prevê a capacitação de 250 servidores brasileiros.

CASA NOVA

A artista Lenora de Barros recebeu convidados na abertura de sua exposição individual "Não Vejo a Hora", realizada na semana passada, em São Paulo. A mostra inaugurou a sede da galeria Gomide & Co, localizada na avenida Paulista. O galerista Claudio Steiner e a cineasta Yael Steiner estiveram lá. O artista japonês Atsunobu Katagiri também compareceu.

_{com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH}