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Bolsonaro posta vídeo em que pede forças para resistir

Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta sexta-feira tornar o ex-presidente inelegível por oito anos

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou um vídeo em suas redes sociais em que pede forças para resistir. A peça reúne vários momentos ao longo de seu mandato e é narrada por ele.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala com a imprensa ao deixar sua casa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli -29.jun.23/Folhapress

A publicação ocorre após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir nesta sexta-feira (30) por 5 votos a 2 tornar Bolsonaro inelegível por oito anos.

"Obrigado, meu Deus, pela minha segunda vida e pela missão de ser presidente dessa nação", afirma o ex-mandatário, em menção à facada que levou na campanha eleitoral de 2018. Há imagens do presidente com apoiadores e participando de motociatas.

"Peço a Deus que esse povo brasileiro nunca experimente as dores do comunismo. Peço também a Ele, mais que sabedoria, peço força para resistir e coragem para decidir. Somos escravos das nossas decisões. Eu tenho dito que tem algo mais importante que a nossa vida. É a nossa liberdade", finaliza.

Com a decisão do TSE, o ex-presidente somente estará apto a se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos, ficando afastado portanto de três eleições até lá (sendo uma delas a nacional de 2026).

Os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram para reconhecer o abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação por parte do ex-presidente.

Raul Araújo e Kassio Nunes Marques se manifestaram para livrá-lo da acusação.

A ação julgada teve como foco a reunião em julho do ano passado com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Na ocasião, a menos de três meses da eleição, Bolsonaro fez afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral, alegando estar se baseando em dados oficiais, além de buscar desacreditar ministros do TSE.

Nesta semana, Bolsonaro deu uma entrevista à coluna em que evitou declarar apoio a um sucessor político. Questionado sobre a possibilidade de lançar sua mulher, Michelle Bolsonaro, à Presidência, ele admitiu que ela poderia concorrer. Mas disse que faltaria "experiência" para exercer o cargo.

Sobre eventual apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro desconversou: "Teria que conversar com ele". E disse, na sequência, ter "uma bala de prata" para as eleições de 2026.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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