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'Tapa na cara do Estado', diz Eduardo Paes sobre ônibus queimados no Rio

Dezenas de veículos foram alvo de ação após morte de miliciano

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou à coluna que a reação do crime organizado à morte de um dos chefes da milícia do estado mostra um "descontrole total" na segurança.

Ele define a ação dos milicianos, que queimaram ao menos 35 ônibus, como um "tapa na cara do Estado".

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante inauguração de unidade oftalmológica da prefeitura da capital - Eduardo Anizelli - 6.fev.2023/Folhapress

Mais cedo, o prefeito afirmou nas redes sociais que o grande prejudicado da retaliação miliciana é "o povo trabalhador" e fez um apelo por uma resposta "muito firme" por parte das forças policiais.

"Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na zona oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial", escreveu o prefeito carioca.

"Para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na zona oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger", disse.

O prefeito ainda citou nominalmente o Governo do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça ao pedir uma reposta para que esse tipo de ocorrência não mais se repita.

Bombeiros tentam conter fogo de um dos ônibus incendiados em frente à estação do BRT Cosmos, na zona oeste do Rio de Janeiro - Emerson Magalhães/Folhapress

Como mostrou a Folha, as dezenas de ônibus foram incendiadas no Rio após a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão. Apontado pelas autoridades como uma das lideranças da maior milícia do Rio, ele foi morto na tarde desta segunda-feira (23) em uma ação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, na zona oeste da cidade.

Segundo denúncias à Justiça, Faustão é a segunda liderança da maior milícia do Rio, que tem como chefe seu tio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

Em setembro, Faustão foi denunciado por ser um dos atiradores que mataram a tiros o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. O ex-político é acusado de fundar, nos anos 2000, a chamada Liga da Justiça, que originou a atual milícia comandada por Zinho, ainda segundo a Promotoria.

A advogada de Faustão, Leonella Vieria, afirmou que estava apurando as informações sobre a morte do cliente e que não iria se manifestar, neste momento, sobre as acusações do Ministério Público do Rio de Janeiro.


TELONA

A atriz Alessandra Negrini participou da cerimônia de abertura da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, realizada na Cinemateca Brasileira, na capital paulista, na semana passada. A cineasta e presidente da Spcine, Viviane Ferreira, esteve lá. A diretora Laís Bodanzky também compareceu.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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