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CNJ terá prêmio e campanha nacional de doação para incentivar a leitura em presídios

Média do país é de apenas 2,4 livros disponíveis por pessoa presa, afirma órgão

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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, prepara o lançamento de um prêmio e de um projeto que buscarão incentivar a leitura e o acesso a obras literárias nas unidades prisionais brasileiras. As iniciativas serão anunciadas nesta terça (16), durante sessão plenária do órgão.

O primeiro deles, batizado como "Prêmio A Saída é Pela Leitura", agraciará os estados que tiveram os avanços mais expressivos nos índices de leitura e de remição de pena por meio da atividade. A ideia é estimular a universalização do acesso ao livro e à leitura nesses espaços, ainda considerada um desafio.

Homem privado de liberdade lê livro em sua cela, no Presídio Central de Porto Alegre - Caio Guatelli - 08.junho.2000/Folhapress

As três unidades da federação com os melhores resultados receberão 250 livros doados pela Biblioteca Nacional. Todos os estabelecimentos terão seus números analisados automaticamente.

De acordo com o CNJ, 30,4% dos 1.347 presídios brasileiros não têm bibliotecas, enquanto 26,3% não promovem atividades educacionais. Estima-se, ainda, uma média nacional de apenas 2,4 livros por pessoa presa.

O órgão também lançará nesta terça o projeto "Mentes Literárias", por meio do qual realizará uma campanha nacional de doação livros e buscará parcerias com editoras para ampliar o acervo dos presídios. Obras escritas por pessoas presas e egressas devem ser lançadas.

Tanto o "Prêmio A Saída é Pela Leitura" quanto o projeto "Mentes Literárias" foram idealizados no âmbito da Estratégia Nacional de Universalização do Acesso ao Livro e à Leitura em Estabelecimentos Prisionais e serão realizados em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça.

A premiação ainda conta com apoio da Fundação Biblioteca Nacional, e o "Mentes Literárias", com uma parceria com o Observatório do Livro e da Leitura.

A estratégia do CNJ para universalizar o acesso ao livro nas prisões faz parte do programa Fazendo Justiça, uma parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e com a Secretaria Nacional de Políticas Penais.


SOB NOVA DIREÇÃO

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foram algumas das autoridades que prestigiaram a posse do novo presidente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), Gustavo Ribeiro, realizada em Brasília, na semana passada. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli compareceu. A advogada Guiomar Feitosa Mendes e a engenheira civil e advogada Daniela Feitosa, sua filha, estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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