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Juíza marca audiência do caso da ciclista venezuelana morta no AM

Família de Julieta Hernández quer que crime seja classificado como feminicídio

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A juíza responsável pelo caso da artista venezuelana Julieta Hernández, assassinada por um casal na cidade Presidente Figueiredo (AM) em dezembro do ano passado, marcou uma audiência de instrução e julgamento para a próxima sexta-feira (30).

A determinação ocorre em meio a uma campanha encabeçada pela família da vítima para reclassificar o crime como feminicídio. Como revelou a coluna, o novo promotor de Justiça responsável pelo caso recusou o pedido.

A artista Julieta Hernández - Arquivo Pessoal

Gabriel Salvino Chagas do Nascimento assumiu o processo após a antiga promotora, Fábia Melo Barbosa de Oliveira, deixá-lo. Ela se declarou suspeita por "motivo de foro íntimo".

Segundo informações do processo, que tramita em segredo de Justiça, a juíza afirma que manterá a denúncia formulada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), de latrocínio, sem prejuízo para uma reavaliação do caso depois da audiência.

Em seu despacho, a magistrada afirma que escutará depoimentos de testemunhas listadas pelo MP-BA e analisará se há elementos para a mudança na tipificação dos crimes.

O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher pediu para participar da audiência.

Julieta viajava de bicicleta pelo Brasil e foi morta no município localizado a 117 km de Manaus. Em janeiro, o Ministério Público do Amazonas denunciou o casal Thiago Angles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e ocultação de cadáver. Eles confessaram o delito.

Os advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Fernandes representam a irmã e a mãe de Julieta no processo.

O Ministério das Mulheres divulgou em junho uma nota em apoio à campanha que pede que o processo seja enquadrado como feminicídio. "A violência contra Julieta Hernandez apresenta características de um crime misógino e xenófobo, de ódio à artista circense como mulher e como migrante", diz o texto.

LETRAS

A arquiteta Anna Ferrari, sócia da Megafauna, recebeu convidados na abertura da nova unidade da livraria, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo. O professor e escritor Renan Quinalha marcou presença no evento, que contou com um cortejo do bloco Ilú Obá De Min.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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