A cantora Daniela Mercury liberou o uso da música "O Canto da Cidade" pela campanha de Duda Salabert (PDT) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. A ideia é que uma versão do hit gravada por artistas locais seja usada em ações de comunicação da pedetista a partir desta semana.

Duda queria incorporar a canção da Rainha do Axé à sua campanha desde o início do período eleitoral, mas a conversa com a artista só ocorreu recentemente.

O aval foi comemorado pela equipe da deputada federal, que comparou o feito à permissão dada por Beyoncé para que Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e candidata à Presidência do país, utilize a canção "Freedom" em sua campanha.

"Daniela Mercury é uma amiga que, na sua trajetória, tem emprestado seu talento e sua voz para construção de uma sociedade com menos injustiças. Hoje, ela é uma das maiores defensoras dos direitos humanos e da comunidade LGBTQIAPN+", afirma Duda sobre a escolha da faixa.

"Essa música, que é símbolo de resistência de grupos historicamente excluídos, vai dar cor e ritmo para essa campanha, que já é histórica. Ganharemos as eleições e vamos trazê-la no próximo Carnaval de BH para comemorar conosco", completa.

Essa não é a primeira parceria da campanha de Duda com artistas que orbitam o cancioneiro popular. No início deste mês, a candidata lançou um jingle assinado pelo rapper mineiro FBC, que estourou em 2021 depois de lançar a música "Se Tá Solteira".

A deputada federal é a única candidata transgênero à prefeitura nas capitais e uma das nove candidatas trans ao Executivo municipal em todo o país.

SINFONIA

A secretária da Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Marilia Marton, prestigiou o concerto que celebrou os 70 anos da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, na semana passada. O ex-ministro e presidente do conselho de administração da Fundação Osesp, Pedro Parente, o regente titular da orquestra, Thierry Fischer, e o diretor-executivo da fundação, Marcelo Lopes, compareceram. O ex-secretário Marcos Mendonça e a historiadora Dalva de Abrantes, a presidente da Sociedade Chopin do Brasil, Gloria Guerra, o diretor-geral do IMS, Marcelo Araujo, e a violinista Maria Fernanda Krug estiveram lá.

_{com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH}