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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Coronavírus

Brasileiro vira 'oportunidade única' para quatro laboratórios

País alcançou 'platô mortal', diz WSJ; empresas disputam 'milhares de voluntários para testes de vacina', diz NYT

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No Wall Street Journal, um especial mostrou o “Longo e mortal platô do coronavírus no mundo em desenvolvimento”. Em suma, “do Brasil à Índia, o combate à pandemia se tornou um esforço aparentemente sem fim”.

Especificamente, “o Brasil vê mil pessoas morrerem todos os dias há três meses, sem um final à vista”.

Por outro lado, destacou o New York Times, “Crise do coronavírus tornou o Brasil um laboratório ideal para vacinas”.

Mais até, “à medida que o número de casos do país disparava, pesquisadores de vacinas viram uma oportunidade única”. Lista, pela ordem, o laboratório chinês Sinovac, o anglo-sueco AstraZeneca, “em parceira com Oxford”, o americano Pfizer e, indiretamente, o estatal Instituto Gamaleya, da vacina russa.

Vieram todos em busca dos “milhares de voluntários para testes de vacina”.

O mesmo NYT, com Reuters, noticiou que o Datafolha mostrou que “Quase metade dos brasileiros dizem que Bolsonaro não é culpado pelo número de mortes”.

FACEBOOK & MODI

Jornais como o Times de Londres já projetam a Índia como “o pior ‘hotspot’ de Covid-19 no mundo”, antecipando “uma crise política para o primeiro-ministro Narendra Modi”.

Mas o WSJ publicou extensa reportagem indicando que o Facebook, favorecido por Modi com decisões contra concorrentes, dedica “tratamento favorável” a ele e seu partido, mantendo no ar ataques islamofóbicos. Em pelo menos um caso, teria levado à morte de “dezenas”.

Com a foto acima, de um abraço entre o primeiro-ministro e Mark Zuckerberg, o WSJ chama a atenção para ações pró-Modi e islamofóbicas, algumas públicas, da principal executiva do Facebook no país, Ankhi Das.

TWITTER & TRUMP

Críticos de mídia nos EUA como Emily Bell (Columbia) questionam o Twitter por tratamento preferencial ao governo Trump. “Vocês têm que rotular como mídia estatal também”, tuitou ela, ao linkar um perfil da Voice of America adulando o vice Mike Pence.

Por outro lado, o editor do Global Times, do PC chinês, Hu Xijin, que foi rotulado e vetado nas buscas, tuitou aos seguidores que “parece que o Twitter vai conseguir sufocar a minha conta”.

NOVA GUERRA FRIA

Com fotos que tirou, da virada do ano em Nova York a um fazendeiro em Iowa (acima), o fotógrafo chinês Han Fang, da estatal Xinhua, recorda os três anos no país e sua "expulsão de fato" durante a pandemia, ao lado de outros 60. Pequim expulsou outro tanto.

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