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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Coronavírus

Brasil vai até Xinjiang e volta com insumos para as vacinas

Embaixador brasileiro promete 'forjar cooperação' com a região; embaixador chinês libera produção de 16,6 milhões de doses

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A agência Xinhua, reproduzida pelo Global Times com a imagem abaixo, de Urumqi,, acompanhou 23 diplomatas latino-americanos em visita a Xinjiang --onde o governo dos EUA diz estar acontecendo um "genocídio" de muçulmanos, que compõem quase metade da população local.

Destacou o embaixador brasileiro, Paulo Estivallet de Mesquita, que "disse que o governo chinês tem feito grandes contribuições para o desenvolvimento de Xinjiang". E que o Brasil "espera forjar cooperação com Xinjiang em mais campos, chamando a atenção para as oportunidades na região".

Fechando a semana, o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming, em conversa com governadores, anunciou "novos lotes de insumos para produzir 16,6 milhões de doses da Coronavac e AstraZeneca, que chegarão nos próximos dias", como tuitou.

Disse que a China é "fraterna com o povo brasileiro".

5G E OS EUA

Os insumos estavam ameaçados desde que Jair Bolsonaro insinuou que a China criou o coronavírus para "guerra química", há três semanas num evento sobre 5G, perto do estande da chinesa Huawei.

O ministro Fábio Faria, que estava com ele, e outros viajam em duas semanas para Washington, para uma agenda sobre 5G que incluirá, segundo o site Teletime: os Departamentos de Estado, Comércio, Defesa e Segurança Interna, a CIA, o FBI e as duas concorrentes da Huawei, Nokia e Ericsson.

NO CENTRO DOS ESFORÇOS

A operação de busca e apreensão contra Ricardo Salles levou a chamadas irônicas no exterior, como "Ministro brasileiro encarregado de proteger a Amazônia é investigado por exportação ilegal de madeira", no Wall Street Journal. Salles "está no centro dos esforços do Brasil para obter compensação pela redução do desmatamento", junto a John Kerry, representante dos EUA.

Ecoou também por Le Monde, The Guardian e outros.

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