Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Maia diz que fim do isolamento é pressão da Bolsa e que é preciso 'equilibrar vidas e empregos'
Deputado diz que governo prometeu enviar nova MP sobre suspensão de empregos e 'estica a corda'
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) participou da reunião dos governadores na tarde desta quarta (25) e disse que é preciso "equilibrar vidas e empregos".
Maia recomendou aos gestores locais sair do enfrentamento sobre fazer o isolamento ou não, como proposto por Jair Bolsonaro.
Ele atribui esse debate aos interesses de investidores, que estão sofrendo perdas na Bolsa de Valores.
Segundo Maia, a pressão está acontecendo há 4,5 dias. Mas enquanto economistas e investidores olham as estatísticas, os políticos devem observar vidas.
" Temos que sair desse enfrentamento, sobre sair ou não do isolamento. Isso nada mais é do que a pressão de milhares de pessoas que aplicaram seu recursos na Bolsa, acreditaram no sonho da prosperidade da Bolsa a 150 mil pontos, ela está a 70 mil por vários problemas", disse.
" Eles são assim, eles vivem de estatísticas, todos nós que fazemos política vivemos das vidas. E é isso que temos que saber equilibrar. As vidas e os empregos. Estamos aqui para ajudar."
O presidente da Câmara abriu sua intervenção reconhecendo que a relação de Bolsonaro com o Parlamento "não é das melhores" e sugeriu aos governadores elencarem uma agenda de curto prazo no Congresso.
Ele disse que o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, se comprometeu em enviar nesta quinta (26) sugestões ao texto que já tramita na Câmara, de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) para a votação do chamado Plano Mansueto, que permitirá aos estados fazerem cortes de despesas com pessoal, por exemplo.
Maia acrescentou que o governo prometeu editar ainda nesta quarta (25) a nova medida provisória que permite a suspensão dos contratos de trabalho com compensação dos salários com recursos públicos.
"Eu disse a eles que se o governo não mandasse, o Congresso iria legislar para ter uma solução para esse assunto", disse.
"Fica parecendo que eles estão esticando a corda exatamente para obrigar a sociedade ir pra rua e ficar em estado de maior pânico em relação aos próximos passos".
Maia disse ainda que o Congresso tentará elevar a renda mínima prometida aos informais, de R$ 300, aumentada nesta quarta (25) pelo governo.
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