Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Major Olímpio diz que já existe acordo entre Bolsonaro e Alcolumbre para recondução à presidência do Senado
Senador diz que Alcolumbre é 'curador de incapaz' e 'algodão entre cristais' na relação com o Planalto
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O senador Major Olímpio (PSL-SP) afirma que existe acordo entre Jair Bolsonaro e seu colega no Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para uma recondução à presidência do Senado.
Olímpio diz se tratar de solução satisfatória para o Senado e para o presidente que, segundo ele, "não conseguiria achar com facilidade alguém tão cordato".
"Mesmo agora, no momento mais tenso de todos, o Davi está tendo um papel conciliatório importante. Algodão entre os cristais. O presidente quer quebrar os cristais. O Supremo já disse: 'vou fazer o meu papel e que se dane o presidente'. E o Davi está agradando os senadores", diz Olímpio.
Ele diz que Alcolumbre tem "a bênção" de Bolsonaro. Isso, segundo o senador, significa que seus apoiadores no Congresso (que têm aumentado com suas novas alianças com o centrão) serão estimulados a apoiar a recondução, que, explica Olímpio, seria autorizada por uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), votada na Câmara e no Senado.
A coluna Mônica Bergamo, da Folha, mostrou que Alcolumbre também articula uma ação para ser apresentada no STF (Supremo Tribunal Federal) que poderá permitir a reeleição dele para mais um mandato de dois anos.
A estratégia da PEC, diz Olímpio, pode desembocar em resultado indesejado por Bolsonaro: a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara.
Com os votos do centrão no bolso, desenha Olímpio, o presidente calcula que as mudanças acontecerão de acordo com sua estratégia: reconduções autorizadas, Davi no Senado e um novo nome na Câmara. No entanto, ele diz que Maia "não está morto, como têm dito os aliados do presidente".
"Quando venceu, no ano passado, arrastou centrão, direita e esquerda", lembra.
Olímpio elogia Alcolumbre, diz que tem feito "muito bem o papel de curador de incapaz", referindo-se a Bolsonaro, mas afirma ser contra reconduções ao cargo.
"Rodízio é salutar à democracia", conclui.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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