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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Com integrantes contrários ao aborto, Ministério da Saúde se omite e silencia em caso de menina estuprada

Secretaria é chefiada por médico indicado pela ala mais conservadora da bancada evangélica

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O ministro interino Eduardo Pazuello (Saúde) ficou de fora da complexa logística para a realização do aborto na menina estuprada de 10 anos. Segundo envolvidos, o general não telefonou nem o ministério ofereceu ajuda diante da dificuldade em achar hospital para ação. Quem conhece a pasta diz que a inércia pode ser explicada pelo fato de uma das secretarias ser chefiada por médico indicado pela ala mais conservadora da bancada evangélica, radicalmente contrária ao aborto.

O aborto é um tema de responsabilidade do Ministério da Saúde no Brasil. Decreto de 2013 estabelece diretrizes para atendimento de vítimas de violência sexual no SUS. Portarias e normas da pasta nas últimas décadas especificam procedimentos de atenção humanizada ao abortamento e às vítimas de violência sexual.

Nomeado pelo governo Bolsonaro para a secretaria de atenção primária em junho, o ginecologista Raphael Parente escreveu textos contra o que chama de “ativismo pró-aborto”.

Em artigo publicado na Folha em outubro de 2019, disse que a militância usava dados falsos sobre o impacto do aborto ilegal. E que, por isso, o tema não deveria ser considerado um problema de saúde pública.

O trâmite de deslocar a criança do Espírito Santo para Pernambuco foi feito pelos governos estaduais.

Tiroteio

O MEC já anunciou o mesmo programa há um mês e ainda nada aconteceu

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