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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Em pesquisa, analistas afirmam estar pessimistas com aprovação da CPMF

Barômetro do Poder traz opiniões de analistas de risco

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Nem cócegas Para onze consultorias de análise de risco e quatro analistas independentes ouvidos na edição de julho do "Barômetro do Poder", do Infomoney, o desembarque do DEM e do MDB do blocão da Câmara e o afastamento deles do centrão não muda a perspectiva de apoio de cerca de 182 deputados ao governo.

Sob desgaste político, o presidente Jair Bolsonaro passou a negociar cargos no governo com líderes e dirigentes partidários do chamado centrão, em busca de apoio no Congresso e para tentar blindar eventual abertura de processo de impeachment. Folhapress/Pedro Ladeira

O bloco foi recriado em 2015 pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato. Com cerca de 200 deputados, número suficiente para barrar ameaças a Bolsonaro, o grupo tem como líder o deputado Arthur Lira (PP-AL) . UOL/Folhapress/Kleyton Amorim

Bolsonaro também fez contato com o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado e preso no escândalo do mensalão e uma das principais lideranças do PL. O líder da bancada do partido, deputado Wellington Roberto (PB), negou a existência de uma lista de cargos para negociação, mas a sigla conseguiu indicar o diretor de ações educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Garigham Amarante Pinto, nome de confiança de Valdemar . Folhapress/Pedro Ladeira

Outro partido que recebeu o aceno do governo foi o Republicanos (ex-PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus), com a nomeação de Tiago Pontes Queiroz para a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional. O presidente da legenda, Marcos Pereira (SP), também vice-presidente da Câmara, disse que se reuniu apenas uma vez com Bolsonaro em 2020, para tratar de pautas como combate à pandemia e retomada do crescimento econômico . Folhapress/André Coelho

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, passou a fazer uma defesa enfática do governo nas redes sociais e se tornou um novo aliado de Bolsonaro em meio às negociações com o centrão. O ex-deputado é investigado pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito das fake news. Folhapress/Mateus Bonomi

Com a nomeação do deputado Fábio Faria (PSD-RN) como ministro das Comunicações, Bolsonaro fez um novo aceno ao Congresso. Genro de Silvio Santos, faria faz parte do partido do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que nega que o partido faça parte do centrão, embora integre o bloco. Além do ministério, o partido indicou o presidente da Funasa, Giovanne Gomes da Silva, e o diretor-presidente do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), Carlos Roberto Fortner. Xinhua/Lucio Tavora

No lápis Os consultados avaliam que dificilmente uma nova CMPF passará na Casa, mas acreditam na aprovação da unificação de impostos prevista na reforma tributária.

Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto, Julia Chaib e Nathalia Garcia

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