Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Oposição se anima por impeachment, e governistas dizem que esperavam queda maior de Bolsonaro
Segundo Datafolha, presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, ante 32% na rodada anterior da pesquisa
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A queda de popularidade de Jair Bolsonaro captada pelo Datafolha nesta sexta (22) foi uma lufada de ânimo para partidos e movimentos de oposição que têm se mobilizado pelo impeachment.
O acúmulo da crise em Manaus, o imbróglio na vacinação e o fim do auxílio jogaram Bolsonaro nas cordas, avaliam, e agora é o momento de ampliar alianças e intensificar ações para derrubá-lo. Do outro lado, auxiliares do presidente tentam emplacar o discurso de que a pesquisa não foi ruim.
“Essa ação criminosa de Bolsonaro vai cobrar o preço do Congresso na abertura do impeachment”, diz Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT.
"Tivemos reunião da Executiva Nacional hoje [sexta] e isso foi o principal ponto. Lutar pelo impeachment a bem do povo e do Brasil. Bolsonaro é responsável pela instabilidade e crise do país. Com ele não conseguiremos resolver essa situação", completa.
“Agora é só ladeira abaixo”, diz Alessandro Molon (RJ), líder do PSB na Câmara.
"Na última semana subiu a temperatura pelo impeachment. Juristas, lideranças de partidos fora do bloco de oposição, editoriais. As carreatas de amanhã [sábado] precisam seguir. Aliar a articulação desses setores com a demonstração de indignação popular", diz Sâmia Bomfim, líder do PSOL na Câmara.
Dirigentes do MST apontam diferença em relação ao ano passado, quando movimentos como Basta! e Somos 70% surgiram. Naquela época, muitos saíram em defesa da democracia, mas não apoiavam a destituição. Hoje isso mudou, creem, indicando as posições de Luciano Huck e Carlos Ayres Britto como sintomáticas de possível frente ampla.
Governistas tentam sustentar o discurso de que a pesquisa foi boa porque o aumento de rejeição não foi tão grande, diante do fato de, segundo eles, estarem no pior momento do governo. Eles falam em “apenas” 6%.
TIROTEIO
Bolsonaro não tem nenhum plano para a recuperação, só desculpas e delírios de conspiração. Sabotou as vacinas, sabotou o País
De Alê Santos, escritor e ativista, sobre a condução da pandemia pelo presidente, que voltou a questionar a eficácia das vacinas
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