Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Acordo para apoio do PL a Rodrigo Garcia em São Paulo terá de ser discutido, diz Valdemar
Dirigente diz que honrará trato feito com vice-governador, mas que deputados questionam a viabilidade do tucano
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O apoio do PL a Rodrigo Garcia (PSDB) na disputa pelo Governo de São Paulo poderá ser revisto e viabilizar a entrada de Jair Bolsonaro.
Valdemar Costa Neto disse por meio de sua assessoria que o acordo foi firmado pelos deputados da sigla e que ele tem de honrá-lo, mas que os próprios parlamentares já questionam a viabilidade eleitoral de Garcia.
"Todo acordo entra no seu momento de discussão e este momento está chegando", afirmou o presidente do PL
Conhecido por cumprir acordos, a integrantes de outros partidos com quem conversou, o presidente do PL indicou que aguardará o resultado das prévias tucanas, que ocorrerão no próximo dia 21 para resolver a situação paulista.
O nó em torno do apoio do PL a Garcia em São Paulo passa pelo fato de o tucano ser próximo do governador João Doria (PSDB) e ter de eventualmente apoiá-lo na disputa pela presidência da República em 2022.
Bolsonaro descarta estar num partido cujo diretório estadual caminhe junto com Doria na briga pelo Planalto. A filiação dele ao PL estava marcada para o dia 22, mas foi adiada devido a entraves.
"A gente não vai aceitar em São Paulo o PL apoiar alguém do PSDB. Não tenho candidato em São Paulo ainda, talvez o Tarcísio aceite esse desafio. Seria muito bom para São Paulo e para o Brasil, mas temos muita coisa a afinar ainda", afirmou o presidente neste domingo (14), durante viagem a Dubai.
A declaração de Valdemar sinaliza que o PL poderá deixar de apoiar Garcia para azeitar a filiação de Bolsonaro.
Além dos fatores regionais, como as alianças em São Paulo, Pernambuco e Piauí, a repercussão negativa nas redes sociais e entre apoiadores de Bolsonaro também pesou na postergação da filiação.
A leitura entre bolsonaristas é que a ida para o partido do centrão e chefiado pelo condenado no Mensalão do PT pode dar munição ao discurso de combate à corrupção de Sergio Moro, possível adversário em 2022.
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