O PDT paulistano culpa em nota o "sectarismo de parte da esquerda" pela não realização dos atos contra Jair Bolsonaro nesta segunda (15), feriado da Proclamação da República.
Em texto assinado pelo presidente municipal, Antonio Neto, o partido afirma que os ataques a lideranças nas últimas manifestações prejudicaram a construção de uma frente ampla contra Bolsonaro.
Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência do PDT, foi vaiado e alvo de uma tentativa de agressão na última manifestação, em 2 de outubro.
"Parece realmente que derrubar Bolsonaro não é prioridade para alguns, que preferem deixá-lo sangrando para que ele supostamente chegue mais fraco às eleições do ano que vem. Uma aposta arriscada que coloca em risco a nossa democracia", diz a nota do PDT.
Como mostrou a Folha, a oposição ao presidente desistiu de sair às ruas nesta segunda e passou a admitir o fim dos grandes atos contra o presidente.
Os movimentos, centrais sindicais, partidos e entidades responsáveis pela Campanha Fora Bolsonaro aderiram à manifestação prevista para 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.