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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Oposição deve centrar esforços em tirar termo 'estado de emergência' da PEC Kamikaze

Com poucas chances de reverter a proposta no voto, deputados vão priorizar questionamento na Justiça

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Brasília

Com poucas chances de derrubar no voto a PEC Kamikaze, a oposição vai centrar forças em aprovar um dos destaques que suprimem a expressão "estado de emergência" do texto analisado.

Na tentativa de criar benesses em ano eleitoral, o governo resgatou emenda que cria esse estado de emergência como forma de diminuir o risco de ter a proposta derrubada pela Justiça. Há o entendimento de que as despesas criadas ferem o teto de gastos e a legislação eleitoral.

A estratégia da oposição, portanto, é deixar aberto o caminho para o questionamento no STF (Supremo Tribunal Federal).

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão. - 5.jul.22 - Jefferson Rudy - 5.jul.22/Agência Senado

O PT e o Novo apresentaram quatro destaques com esse mesmo objetivo. Além disso, os parlamentares da oposição vão tentar ao máximo protelar a votação, na tentativa de derrubar a proposta por falta de quórum.

Muitos deputados da base já estão em ritmo de campanha. A aposta é que, com a proibição dos pagamentos de emendas do orçamento secreto em razão do período eleitoral, não haja o mesmo engajamento dos aliados do governo de Jair Bolsonaro (PL).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu votar nesta terça-feira (12) a emenda, que autoriza o governo a criar um vale para caminhoneiros e taxistas, dobrar o valor do Auxílio Gás e ampliar o Auxílio Brasil para R$ 600 até o fim do ano, entre outros benefícios, a um custo estimado em R$ 41,25 bilhões.

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