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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Bolsonaristas têm campanhas impulsionadas por doações de apoiadores

Em São Paulo, Tarcísio acumula R$ 3,8 milhões, mais do que Haddad (R$ 50 mil) e Rodrigo (R$ 250 mil)

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São Paulo

Candidatos mais identificados com o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm recebido quantidades expressivas de doações de pessoas físicas, abrindo distância em relação aos concorrentes.

O caso mais emblemático é o de São Paulo, onde Tarcísio de Freitas (Republicanos) já acumula R$ 3,8 milhões, oriundos de 127 doações, enquanto Fernando Haddad (PT) recebeu R$ 50 mil (sete depósitos) e Rodrigo Garcia (PSDB), R$ 215 mil (dois).

O atual governador de São Paulo arrecadou R$ 200 mil junto ao empresário Abilio Diniz, que entregou a mesma quantia para a campanha do ex-ministro bolsonarista.

No caso de Tarcísio, ele recebeu R$ 5 milhões do Republicanos e R$ 500 mil do PSD, partido de seu vice, Felício Ramuth, o que significa que as doações de apoiadores representam hoje 40% de seus recursos de campanha.

Tarcísio de Freitas durante abertura do congresso Aço Brasil, em São Paulo - Zanone Fraissat-23.ago.2022/Folhapress

Na disputa para o Senado em São Paulo, Marcos Pontes (PL) recebeu R$ 195 mil, enquanto Márcio França (PSB), Janaina Paschoal (PRTB) e Edson Aparecido (MDB) estão zerados.

No Rio Grande do Sul, foram doados R$ 440 mil a Onyx Lorenzoni (PL), enquanto R$ 26 mil entraram na campanha de Edegar Pretto (PT) e R$ 5.000 na de Eduardo Leite (PSDB). Na busca pelo Senado, Hamilton Mourão (Republicanos) recebeu R$ 68,6 mil em doações, ao passo que os concorrentes Olívio Dutra (PT, R$ 50 mil) e Ana Amélia (PP, zero), contam com menos.

Em Minas Gerais, há mais de um candidato com alguma vinculação a Bolsonaro, e eles saem em vantagem nas doações em relação aos concorrentes, ainda que os valores não sejam elevados. Romeu Zema (Novo), com R$ 150 mil, e Carlos Viana (PL), R$ 100 mil, têm vantagem sobre Alexandre Kalil (PSD) e Marcus Pestana (PSDB), sem doações.

Mesmo no Nordeste, onde os partidos de esquerda têm mais força, a desvantagem dos bolsonaristas não é grande e às vezes é até mesmo revertida.

Onyx Lorenzoni (PL-RS) durante evento no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira-28.jan.2022/Folhapress

Em Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) juntou R$ 37 mil em doações, contra R$ 30 mil de Anderson Ferreira (PL). Na briga pelo Senado, o ex-ministro Gilson Machado (PL) arrecadou R$ 250 mil, Teresa Leitão (PT) não recebeu doações e André de Paula (PSD) tem R$ 23 mil.

O Rio de Janeiro é exemplo discrepante de mobilização mais forte em torno dos candidatos de esquerda. Marcelo Freixo (PSB) já acumula R$ 569 mil e Cláudio Castro (PL) não ganhou doações. Entre os que buscam o Senado, Alessandro Molon (PSB) já tem R$ 533 mil em contribuições e Romário (PL) tem R$ 55 mil.

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