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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PSDB deve nomear novo comando para capital paulista e cogita expulsar presidente

Fernando Alfredo fez convenção sem aval do partido e da Justiça; diretório estadual deve escolher novo presidente

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São Paulo

O PSDB estadual de São Paulo pretende nomear um novo comando para o partido na capital e punir o atual presidente do diretório paulistano, Fernando Alfredo. O Painel apurou que a expulsão dele é cogitada internamente.

O estopim para as medidas foi a realização da convenção municipal do PSDB da capital neste domingo (17), desafiando decisão do diretório estadual de suspendê-la. Alfredo foi reeleito por aclamação, mas o encontro não é reconhecido pelas instâncias superiores do partido.

O processo de escolha do sucessor de Alfredo por parte do diretório estadual pode começar a ser desenhado já nesta terça-feira (19), data final do atual mandato do presidente municipal da sigla.

Fernando Alfredo, presidente do PSDB municipal de São Paulo, durante lançamento de livro - Mathilde Missioneiro-27.mar.2023/Folhapress

O dirigente é alvo de denúncia de que teria cancelado filiações de quem não integra seu grupo e de que teria expulsado desafetos internos.

Além disso, teria condicionado novas filiações à participação em um curso que era dispensado em relação a militantes ligados a ele.

Alfredo recorreu à Justiça para conseguir decisão liminar para realizar a convenção, mas perdeu em primeira e segunda instâncias.

Dessa forma, teria feito o encontro não somente à revelia da comissão estadual do PSDB, mas também da Justiça. Essa avaliação dos tucanos deverá compor um pacote que sustentará o pedido de punição do presidente municipal.

O pacote inclui também uma troca de mensagens que tem sido apontada como possivelmente homofóbica em relação a Eduardo Leite, presidente do partido.

Como revelou o Painel, Alfredo discutiu com um militante tucano em grupo de WhatsApp e comentou que a máscara que ele usava em foto com Leite era uma "bela homenagem", o que foi entendido como referência à homossexualidade do governador do Rio Grande do Sul. Alfredo nega que tenha sido essa a intenção e diz que briga pelos direitos LGBTQIA+ no PSDB há décadas.

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