Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Secretário nega que governo planeje privatizar presídios federais
Tema ganhou holofotes após ministro Silvio Almeida deixar grupo de WhatsApp em meio a discussão sobre concessão de presídios estaduais à iniciativa privada
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, nega que o governo tenha algum plano para privatizar ou fazer concessão administrativa das cinco penitenciárias que estão sob administração federal.
Os presídios federais costumam ser o destino de presos considerados de alta periculosidade, como líderes de facções criminosas. Fernandinho Beira-Mar, um dos líderes do Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, e Marcola, do PCC de São Paulo, estão em unidades federais. "Não há nada em análise sobre o tema", afirma Cappelli.
A discussão veio à tona após uma controvérsia envolvendo o ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), que deixou o grupo de WhatsApp do Prerrogativas, de advogados aliados do presidente Lula (PT), após ser cobrado por um modelo de privatização de penitenciárias.
A advogada se referia ao fato de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ter dois contratos de projetos para criação de PPPs (parcerias público-privadas) no setor prisional com Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Nos dois casos, que tiveram início no governo de Jair Bolsonaro (PL) e foram mantidos pelos atuais governadores dos estados, os modelos desenhados são de concessão administrativa: a construção e manutenção das infraestruturas seriam concedidas à iniciativa privada, mas a gestão e poder de polícia seriam mantidos sob responsabilidade do poder público.
Na sexta-feira (6), o leilão da PPP do Presídio de Erechim foi vencido pela Soluções Serviços Terceirizados, em um contrato de valor estimado de R$ 2,5 bilhões e prazo de concessão de 30 anos. A previsão de investimentos é de R$ 149 milhões —a empresa pode tentar financiamento junto ao BNDES.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters