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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu violência

Divisão de ministério é polêmica falsa e inteligências têm que estar integradas, diz Cappelli

Secretário-executivo da Justiça defende que política define eficiência na segurança pública, e não separação em duas pastas

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Brasília

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirma que a defesa de que a pasta seja dividida em duas é uma polêmica falsa e entra em contradição com todo o esforço de integração das inteligências feito pelo governo Lula (PT).

As declarações ocorrem em um momento em que o ministério é alvo de críticas, inclusive de ala do PT, por causa da escalada de violência na Bahia e da crise no Rio de Janeiro que levou o ministro Flávio Dino a autorizar o uso da Força Nacional no estado —o envio foi adiado após questionamento do Ministério Público Federal sobre a planejada operação no Complexo da Maré.

Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, critica quem defende divisão da pasta
Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, critica quem defende divisão da pasta - Sergio Lima/AFP

"Essa polêmica de 'vai dividir o ministério' é falsa porque o que define a eficiência é a política. A política que a gente está construindo", afirma. "É contraditório. Todo o nosso esforço é para integrar as inteligências. Têm que estar integradas Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, polícias civis e militares."

Cappelli defende que o trabalho tem que ser no sentido de implementar o Sistema Único de Segurança Pública, que estabelece compartilhamento de dados, integração de operações e colaborações nas estruturas federal, estadual e municipal.

"Qualquer especialista que você conversar vai dizer que o esforço tem que ser em criar o Susp, integrar. Nós vamos defender dividir? A Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) fica onde? Na Justiça ou na Segurança? Tem como cuidar da segurança sem cuidar da política penal? Não é mais um ministério que vai mudar a política de segurança."

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