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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Ciro Gomes não recorre e perde ação contra autor de post no Facebook

Pré-candidato havia processado editor de site por texto criticando proposta sobre Petrobras

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Porto Alegre

Candidato do PDT na eleição presidencial passada, Ciro Gomes perdeu processo que movia na Justiça do Rio Grande do Sul contra Felippe Hermes, editor do site Blocktrends, que divulga notícias e artigos sobre finanças, tecnologia e criptomoedas.

Ciro e o PDT tinham até a última segunda-feira (20) para recorrer da decisão da Justiça gaúcha que julgou improcedente a ação que pedia a exclusão de um post do Facebook da página Liberdade BR (também mantida por Hermes), bem como indenização por danos morais.

A publicação remetia a um artigo de opinião de Hermes que criticava uma proposta de Ciro sobre a Petrobras. Na legenda da publicação, a página dizia que a ideia de Ciro era "maluca" e poderia levar o país ao SPC, uma referência à proposta do pedetista de limpar o nome de endividados.

Ciro Gomes havia processado editor de site na Justiça do RS. ( Foto: Marcel Rizzo ) - Marcel Rizzo

Como a publicação negativa havia sido impulsionada no Facebook (modalidade em que a plataforma recebe dinheiro para que o post repercuta para mais pessoas), Ciro e o PDT apontaram "ação orquestrada e patrocinada nas redes sociais para atacar a imagem de um presidenciável", ainda que o fato tenha ocorrido em setembro de 2021, mais de um ano antes das eleições de 2022.

Hermes critica o papel do youtuber Felipe Neto no episódio, que em suas redes questionou quem estaria por trás do financiamento da publicação. À época, Hermes escrevia também para os sites Infomoney (XP) e Spotniks. Segundo Hermes, o impulsionamento foi do seu próprio bolso e custou R$ 56.

"A decisão do Ciro e do PDT [de processá-lo], apesar de eu considerar erradas, fazem parte do jogo da política. Uma tentativa de criar manchetes e comoção, marcando Ciro como um opositor do mercado financeiro. O pior é o modus operandi empregado pelo Felipe Neto e pela militância de criar ilações sobre o 'quem financia'", diz Hermes.

Conforme a Justiça gaúcha, "a parte autora [Ciro], por ser um político, está exposto a uma maior visibilidade, uma maior exposição pública, onde a crítica como opinião nem sempre fere a imagem e a intimidade, porque há disputas de caráter ideológico, devendo-se ter maior tolerância com certas manifestações, próprias do jogo político".

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