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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Gestão Nunes registrou aumento na quedas de árvores, e podas sobem em 2023

Administração quer mudar regras de manejo, mas diz ter sido impedida pelo Tribunal de Justiça.

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São Paulo

A cidade de São Paulo teve aumento de queda de árvores nos últimos anos. Por outro lado, a gestão Ricardo Nunes (MDB) aumentou o número de podas em 2023 com relação ao ano anterior.

As quedas passaram de 3.100 em 2021, para 3.800 no ano seguinte, aumento de 21%.

O saldo de queda de árvores em 2022 foi o maior desde 2019, quando ocorreram 7.356 casos.

No ano passado, alguns distritos tiveram uma explosão de ocorrências. Perdizes (zona oeste), por exemplo, passou de 55 para 114 casos, aumento de 107%. Outro distrito afetado, o Butantã passou de 37 para 87 casos, alta de 137%.

Imóvel afetado por queda de árvore em São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress

Em relação às podas, o recorde dos últimos anos aconteceu em 2020, ainda na gestão de Bruno Covas (PSDB), morto no ano seguinte, com 174 mil procedimentos. Neste ano, até outubro, a gestão Nunes fez 152 mil podas, superando o ano passado.

Foam 148 mil podas em 2022, contra 168 mil no ano anterior.

A administração do emedebista tem tentado responsabilizar a Justiça e a Enel por problemas ocorridos nos últimos dias.

Sobre a Enel, a gestão afirma que há 3.690 solicitações recebidas para poda ou remoção de árvores na capital que foram encaminhadas e aguardam atendimento da concessionária.

A administração também afirma que propôs mudar as regras de substituição e manejo de árvores, mas foi impedida por decisão do Tribunal de Justiça.

Segundo a gestão, a proposta previa retirar árvores mais antigas e com risco de queda para plantar novas espécies indicadas pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Em abril, a Procuradoria-Geral de Justiça conseguiu liminar que derrubou trechos de leis que, na visão do órgão, flexibilizavam a proteção ambiental.

A reportagem procurou o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) sobre o assunto, que afirmou que não se manifesta sobre questões jurisdicionais. "Os magistrados têm independência funcional para decidir de acordo com os documentos dos autos e seu livre convencimento", diz a corte.

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