Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil) afirma que o apagão na capital, que chegou ao quinto dia nesta terça-feira (7), deixou desfavorável o clima para discutir a privatização da Sabesp, projeto prioritário do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
O Legislativo paulistano discute a venda da estatal desde o começo de outubro, quando representantes do governo de São Paulo reconheceram que a evolução da privatização depende da apreciação pelos vereadores da capital. A cidade é a maior fonte de receita da Sabesp, responsável por cerca de 55% do faturamento.
"O ambiente ficou ruim, piorou muito. É repercussão de um mau serviço depois de uma privatização", afirma Leite.
Como mostrou o Painel, os deputados aliados de Tarcísio tentam acelerar a tramitação do projeto de lei que autoriza a privatização da Sabesp na Assembleia Legislativa de São Paulo.
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