Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Assessores de ministro dos DH veem tentativa de constrangimento com nota sobre jornalista

Órgão autônomo, Conselho apontou censura da Conib a Breno Altman; Silvio Almeida diz que atitude atrapalha diálogo

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Assessores do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, ficaram incomodados com a nota divulgada nesta terça-feira (6) pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos, em que o órgão aponta tentativa de censura ao jornalista Breno Altman pela Conib (Confederação Israelita do Brasil).

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, durante evento no Palácio do Planalto em dezembro - José Cruz/Agência Brasil

Segundo pessoas próximas a Almeida, ele avalia ter sido alvo de uma tentativa de constrangimento do órgão, que é formalmente vinculado ao ministério, mas tem autonomia operacional e decisória.

A nota se solidarizou com Altman, que vem criticando a Conib por sua defesa de Israel na ação contra o Hamas em Gaza. A entidade, por sua vez, entrou com ações judiciais contra ele pedindo remoção de publicações em redes sociais, acusando-o de antissemitismo.

De acordo com assessores, Almeida não foi consultado sobre o teor da nota do Conselho, que é formado por integrantes da sociedade civil e do poder público.

A avaliação na pasta é que o documento divulgado trabalha contra uma série de movimentos do ministro para tentar estabelecer pontos de diálogo entre a comunidade judaica e os palestinos contra o discurso de ódio.

Um aspecto que reforça a percepção de que se tratou de uma "armadilha" é o fato de que os documentos do Conselho que são tornados públicos têm em destaque o logotipo do órgão, reforçando que é autônomo.

Neste caso, foi utilizado um documento que tramitou internamente e tem a marca do ministério, o que teria dado uma falsa impressão de que se tratava de um posicionamento da pasta.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas