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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu São Paulo

Mulher de Ricardo Nunes teria dito ser 'casada com bandido' em briga com vizinhos em 2014

Regina Carnovale também relatou ter sido agredida por morador em discussão por vagas de garagem

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Mulher do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), Regina Carnovale envolveu-se em uma briga com um casal de vizinhos há dez anos no prédio em que moravam, no bairro de Jardim Marajoara (zona sul), na qual teria dito que é "casada com bandido" e ameaçado "chamar o PCC".

A acusação consta de Boletim de Ocorrência obtido pelo Painel. Em nota enviada à coluna, a primeira-dama "nega veementemente a referida alegação".

Regina Carnovale, primeira dama da cidade de São Paulo - Mathilde Missioneiro/Divulgação

A discussão, registrada no 11º Distrito Policial, de Santo Amaro, ocorreu em 20 de setembro de 2014 por volta de 23h30, motivada por desavenças quanto a vagas de garagem.

Segundo o BO, naquela noite um casal de moradores do prédio, Ronaldo e Andreia Nunes, queixou-se ao síndico que Regina não havia estacionado direito seu carro na vaga delimitada, como já teria acontecido outras vezes.

Chamada para uma conversa no térreo do edifício, a hoje primeira-dama e o casal teriam iniciado um bate-boca que teria descambado para agressões físicas.

Regina diz no BO que foi atingida com um soco por Ronaldo e caiu no chão. O casal negou a agressão e disse que ela se desequilibrou.

Em determinado momento, a hoje primeira-dama teria gritado com o casal.

Na versão de Andreia, relatada na ocorrência policial, Regina teria dito: "Eu sou casada com bandido. Você não sabe quem eu sou. Vou chamar o PCC e você está morto". Na época, Nunes era vereador, em seu primeiro mandato.

A frase não consta dos relatos do marido de Andreia, nem do síndico, Rodrigo Fernandes, ou ainda da própria Regina.

Em contato com o Painel, Andreia disse que o caso não teve desdobramentos jurídicos. Ela não quis fazer mais comentários. "Na verdade eu já até esqueci disso, está bem enterrado", declarou.

Já o síndico afirmou à coluna que não se lembra do episódio –embora dê detalhes sobre ele no BO.

Outro lado

Em nota, a gestão municipal disse que "não cabe à Prefeitura dar qualquer resposta sobre uma suposta briga de condomínio ocorrida há dez anos".

Já a família Nunes, também em nota, diz que "entende a reportagem como um ataque pessoal".

"Não há nada que justifique a divulgação de um desentendimento por vaga de garagem ocorrido há mais de uma década. Não há nenhum interesse público", afirma. A família acrescenta que a publicação é também "uma violência contra a história centenária da Folha de S.Paulo".

"Regina nega veementemente a referida alegação reproduzida pelo jornal, a partir de um documento contraditório, com quatro versões diferentes. Não houve desdobramento e nem comprovação. Nessa divulgação, existe somente jogo eleitoral rasteiro", declara.

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