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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu greve Governo Lula

Prazo para envio do Orçamento pressiona negociação de reajustes de servidores

Data máxima para governo encaminhar projeto de Lei Orçamentária Anual com eventuais aumentos é 31 de agosto

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Brasília

O governo Lula (PT) e servidores insatisfeitos têm pouco mais de um mês para chegarem a um acordo sobre as reivindicações das carreiras, sob pena de os reajustes não constarem no projeto de LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2025 que o Executivo precisa enviar até 31 de agosto.

Atualmente, servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e das agências reguladoras negociam demandas com o Ministério da Gestão.

Servidores ambientais da Paraína penduram cartaz na sede local do Ibama - Divulgação/Ascema

Desses, o Ibama é quem adotou métodos de reivindicação incisivos há mais tempo para tentar conseguir reajuste e reestruturação da carreira: desde janeiro servidores já paralisaram parcialmente atividades no órgão e, em junho, filiados à Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) decretaram greve.

No entanto, diante da sinalização do governo de que não haveria novas propostas à categoria, cederam e abandonaram a demanda de reestruturação de carreira na proposta enviada ao Ministério da Gestão nesta terça-feira (23). A pasta ainda vai analisar a contraproposta —se isso não acontecer até 31 de agosto, o reajuste ficaria de fora da LOA.

Nos outros dois casos, os entraves são maiores. No caso das agências reguladoras, o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) rejeitou a proposta do governo na última segunda-feira (22) e aprovou greve geral da categoria, por 48 horas, entre os dias 31 de julho e 1º de agosto.

Já a associação que representa os servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) anunciou, na última sexta-feira (19), o início de uma operação padrão. Os filiados pedem, entre outras coisas, a equiparação salarial com a Polícia Federal. O Ministério da Gestão ofereceu reajuste zero para a base em janeiro do ano que vem e 5% de aumento em abril de 2026. Para o topo da carreira, a recomposição proposta é de 9,5% no ano que vem e de 5% em 2026. A Intelis considerou a proposta "humilhante".

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