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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Governo Lula

Servidores da CGU dizem que proposta do governo desvaloriza carreira

Sindicato fala em falta de diálogo com o Ministério da Gestão e afirma que não houve debate real sobre as demandas

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Um dos poucos grupos que não fecharam acordo com o Ministério da Gestão, os servidores de finanças e controle divulgaram nesta segunda-feira (9) carta em que criticam a falta de diálogo com a pasta e na qual afirmam que a proposta do governo desvalorizava a carreira.

Além dos auditores e técnicos federais de finanças e controle, apenas os servidores da AGU (Advocacia-Geral da União) não aceitaram a negociação do ministério.

Fachada do prédio que abriga a CGU (Controladoria-Geral da União) na Esplanada dos Ministérios - Geraldo Magela/Agência Senado

Na carta divulgada, o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle manifesta "indignação em razão da falta de diálogo com o Ministério da Gestão"

Eles argumentam que a CGU (Controladoria-Geral da União) é um dos órgãos do governo responsável por proteger o patrimônio público, além de fiscalizar e avaliar políticas públicas e de programas de governo.

"Essas competências são exercidas por um corpo técnico especializado, composto por auditores e técnicos federais de finanças e controle", defendem, acrescentando que, para cada real gasto na CGU, R$ 4,79 retornariam aos cofres públicos.

"Os dados mostram que os recursos destinados à CGU não são uma despesa, mas sim um investimento", escrevem. "Contudo, em razão da crescente disparidade entre as condições de trabalho e de valorização verificada entre a carreira de finanças e controle e outras carreiras de fiscalização do serviço público federal, cerca de 30% dos servidores que ingressaram no último concurso de 2022 já saíram para outros postos na administração pública."

Eles dizem que, nesse contexto, a proposta do Ministério da Gestão "desvaloriza ainda mais a carreira, ao estabelecer uma tabela remuneratória incompatível com as atividades realizadas na prevenção e combate à corrupção."

O sindicato diz ainda que até o momento não houve debate real sobre as demandas dos técnicos e auditores federais de finanças e controle, "inclusive daquelas que não possuem impacto financeiro nas contas públicas."

Procurado, o Ministério da Gestão diz ter fechado acordo com 98% das carreiras do serviço público federal, "sempre em um processo democrático de construção de acordos na Mesa Nacional de Negociação." "O reajuste que consta na proposta final para a carreira é de 23% em duas vezes, superando a inflação prevista para o período, fazendo o salário final chegar a cerca de R$ 36 mil."

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