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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Plano de realizar protesto pelo imposto único divide organizadores

Vem Pra Rua diz que propostas de reforma tributária ainda precisam ser discutidas

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São Paulo

O plano do movimento Nas Ruas e do grupo de empresários Brasil 200 de organizar em setembro um ato em defesa de seu imposto único sobre movimentação financeira —semelhante à CPMF— ainda não teve adesão das outras entidades que protagonizaram os últimos grandes protestos no país.

Para Adelaide Oliveira, líder e porta-voz do Vem Pra Rua, antes, a questão tributária precisa ser discutida, porque não há consenso entre as propostas de reforma manifestadas na Câmara, no Senado e no governo.

“Não temos ainda qual vai ser esse imposto único, o que ele vai unificar, como vai ser cobrado... Tem proposta só para os impostos federais, que é a do Guedes, tem propostas que estão no Congresso, para todos os impostos. Ainda não estamos prontos para isso", diz ela. 

Os atos mais recentes, realizados em 26 de maio e 30 de junho, tiveram a defesa da reforma da Previdência como uma de suas principais bandeiras. 

"Vamos terminar o serviço que começamos, a Previdência. Já estamos com o Mapa da Previdência no ar. E vamos pressionar tanto para o segundo turno, como pela inclusão dos estados e municípios no Senado. Estamos focados nisso agora ”, afirma Adelaide Oliveira.

A líder do Vem Pra Rua avalia que “por maldade” a imagem da CPMF tem sido atrelada à proposta tributária lançada na terça-feira (16) pelo Brasil 200.

“A única coisa que se aproxima da CPMF é que ela recai sobre movimentação financeira. Mas, absolutamente, não é um imposto novo. É substituição”, diz. 

Nos últimos dias, o Nas Ruas, outro dos movimentos indutores dos protestos realizados desde o impeachment, fez parceria com o Brasil 200, que reúne empresários apoiadores de Jair Bolsonaro. Juntos, planejam o próximo ato para setembro.

Segundo Marcos Bellizia, do Nas Ruas, o evento planejado por eles em parceria com o Brasil 200 acabará agregando mais de uma bandeira, a exemplo do que aconteceu nas manifestações recentes, que abraçaram causas como: apoio ao presidente Bolsonaro, ao ministro Sergio Moro, à reforma da Previdência e ao pacote anticrime.

Quem torce pela vitória da versão concorrente de reforma, aquela encampada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) com base na proposta do economista Bernard Appy, acha graça ao imaginar o povo na rua pedindo a volta da CPMF.

Leia a coluna completa aqui.

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