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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Coronavírus

Joalheria, moda e salão de beleza aderem à venda pelo Whatsapp

Resultado fica longe do desempenho das lojas físicas mas é alternativa para impulsionar comércio eletrônico

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Encaminhada Não foi só o grande varejo, como Casas Bahia e Ponto Frio, que recorreu às vendas de Whatsapp para tentar salvar o faturamento enquanto as portas estão fechadas para a quarentena. Joalherias, grifes estrangeiras, estilistas nacionais e salões de beleza também estão usando a rede social para oferecer seus produtos. O resultado fica longe do desempenho das lojas físicas antes de a crise começar, mas o aplicativo foi uma alternativa para impulsionar o comércio eletrônico.

Zap Na Vivara, a participação das vendas no comércio eletrônico triplicou após o início do isolamento, quando os atendentes passaram a atrair seus clientes pelo WhatsApp, segundo Márcio Kaufman, presidente da empresa. “Não foi o suficiente para trazer o que tinha na loja”, diz ele.

Fique em casa Segundo o executivo, o novo canal, batizado de Joia em Casa representa 10% hoje das vendas pelo ecommerce da Vivara. A abordagem é feita apenas entre os consumidores que já faziam parte da base de contato das lojas, afirma Kaufman.

Xampu Fundado em 1958 em São Paulo, o tradicional salão de beleza L’Officiel também aderiu à nova prática. “Quando veio a pandemia, ficamos sem renda, sem poder trabalhar. Ainda não tínhamos estrutura de ecommerce para nossa linha de produtos porque ela era muito nova, foi lançada em dezembro”, diz Marcello Pascotto, dono do salão.

Passarela Na grife Reinaldo Lourenço, as vendas pelo app estão em 15% do faturamento de um mês normal, segundo Thiago Arikawa, diretor de marketing da empresa. De casa, os funcionários enviam aos clientes imagens de roupas fotografadas antes da paralisação. A equipe fez até figurinhas de WhatsApp para divertir o consumidor.

Equipe de vendas do Reinaldo Lourenço cria figurinhas de WhatsApp - Divulgação/Reinaldo Lourenço

Vitrine Na China, o mercado de luxo, que foi fortemente abalado pela pandemia, deu sinal positivo logo após as primeiras movimentações da reabertura há algumas semanas.

No provador Em algumas marcas do grupo LVMH, dono da Louis Vuitton, Dior, Givenchy e outras, as vendas no país em abril tiveram alta superior a 50% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Wall Street Journal.

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