Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Venda de cloroquina quase dobra no ano da pandemia
Segundo consultoria, 1,7 milhão de caixas foram vendidas de janeiro a novembro de 2020
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A venda de caixas de cloroquina no mercado farmacêutico quase dobrou em 2020, no acumulado de janeiro a novembro ante igual período de 2019. A alta de 94% foi registrada pela consultoria de informações sobre saúde IQVIA e obtida pela coluna a partir do setor.
Até novembro do ano passado, foram comercializadas a farmácias e drogarias 1,7 milhão de caixas do produto.
O medicamento, sem eficácia comprovada contra a Covid-19, tem sido usado por muitos pacientes em tratamento precoce, prática defendida por Jair Bolsonaro. O fármaco é indicado para tratar malária, lupus e outras doenças.
A cloroquina está centro de debate em Manaus, onde a prefeitura da cidade foi pressionada pelo Ministério da Saúde a distribuir o remédio.
Na pandemia, também explodiu a venda de ivermectina, sem respaldo científico para tratar o coronavírus. A alta foi de 466% na mesma base de comparação.
Paula Soprana (interina), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters