Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Mercado avalia transporte marítimo de vacinas
Uso de contêineres deve ganhar relevância, diz empresa
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Conforme a produção de vacinas ganhar escala internacionalmente, o setor de logística estuda a possibilidade de que parte do transporte do imunizante passe a ser feito por via marítima.
Robin Townley, executivo da dinamarquesa Maersk, estima que o papel dos contêineres para transporte em embarcações ganhará relevância ainda em 2021. Isso deve acontecer porque os imunizantes passarão a ser distribuídos para locais mais distantes daqueles em que foram produzidos.
A avaliação é que o setor aéreo e a infraestrutura atual para resfriamento das vacinas podem não dar conta da oferta. Para Townley, o atendimento por via marítima será feito principalmente em exportações para América do Sul, África e Ásia.
O transporte de medicamentos e vacinas por contêineres é comum no mercado e tem como vantagem o custo mais baixo. Porém, o uso para as vacinas da Covid-19 não é unânime. Mauricio Lima, sócio da consultoria em logística Ilos, afirma que a velocidade de entrega é a prioridade nos imunizantes:
"Trazer vacinas da China pelo modal aquaviário poderia levar mais de 30 dias, enquanto um avião pode carregar milhões de doses."
com Filipe Oliveira e Andressa Motter
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