Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Restrições à entrada de brasileiros atrapalham retomada do turismo internacional
Diferentes exigências de segurança sanitária provocam confusão
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Com a aproximação da temporada de férias de fim de ano, a retomada do mercado de viagens internacionais enfrenta gargalos por causa das diferentes restrições à entrada de visitantes em cada país.
As empresas de turismo ainda têm dificuldade para fazer chegar com precisão no ponto de venda as informações sobre exigência de quarentena, tipo de vacina e teste de Covid. Atendentes de agências chegam a oferecer informações desencontradas aos clientes.
A Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) diz que as agências têm de buscar informações em fontes oficiais, como consulados e embaixadas, ou nas operadoras dos pacotes de viagens, que em geral têm contato mais próximo com os fornecedores em cada destino.
Os atendentes ainda demonstram insegurança. Alguns pedem mais tempo para fazer a consulta e retornar ao cliente. Nesta segunda (25), um vendedor da Abreutur afirmava que o Chile ainda exige isolamento de cinco dias. Em outra loja da mesma rede, o funcionário falava em sete dias. Na CVC, a atendente de uma unidade disse ser necessária a quarentena por 15 dias, em outra, cinco.
Aldo Leone Filho, dono da Agaxtur, reconhece a dificuldade. Ele afirma que a retomada geral das viagens internacionais esbarra em incertezas sobre as restrições e diz que só tem anunciado destinos internacionais onde as definições estão mais fixas, como México, França e Suíça.
"Ainda tem gargalos, por isso, a venda não está voltando com tudo. Mas não falta muito para isso se resolver. Creio que daqui a alguns dias os países que ainda estão em transição vão anunciar a reabertura total", diz Leone Filho.
O Itamaraty diz que procura manter atualizadas as informações sobre as restrições a viagens internacionais no site Portal Consular, mas que o conteúdo é apenas indicativo.
Segundo o órgão, o interessado deve consultar as representações diplomáticas ou consulares do país de destino sobre casos específicos.Para informações atualizadas, o órgão indica o site da Iata (International Air Transport Association).
A CVC diz que, além do atendimento nas lojas franqueadas, em formato presencial e digital, a empresa mantém uma página de assistência ao cliente, com informações novas sobre reabertura de fronteiras, protocolos e exigências para embarque ou retorno ao Brasil.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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