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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu indústria STF

Após Skaf, indústria especula se Fiesp vai com Bolsonaro ou Lula

Empresários aguardam sinais do novo presidente da entidade

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São Paulo

A chegada de Josué Gomes da Silva neste mês à sala que Paulo Skaf ocupou durante 17 anos na presidência da Fiesp atiçou a curiosidade de industriais, que se perguntam se haverá uma "desbolsonarização" da entidade, já que Skaf era um forte aliado de Bolsonaro.

Por outro lado, cresce também a dúvida se haverá uma "PTtização", dado que Josué é filho de José Alencar (1957-2011), vice do ex-presidente Lula nos dois mandatos do petista.

Evento do fim do mandato de Paulo Skaf na Fiesp, após 17 anos. Na foto, o atual presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, aperta a mão do seu antecessor em frente ao presidente da CIESP, Rafael Cervone - Jardiel Carvalho 9.dez.21/Folhapress

Quem acompanha seus primeiros passos no cargo rejeita os dois cenários e diz que, provavelmente, haverá algum distanciamento de Bolsonaro porque Skaf vinha manifestando apoio ostensivo ao presidente, comportamento que Josué não deve seguir, mas nem por isso se pode concluir que a Fiesp cairá no colo de Lula.

A ressalva formal é a de que a entidade é neutra politicamente e que Josué não tem pretensões partidárias.

Nos bastidores, a avaliação é a de que a Fiesp é orgânica e tem uma base com suas próprias convicções: basta lembrar quantas vezes Bolsonaro saiu aplaudido de eventos na entidade.

Internamente, o que se espera é uma mudança nítida de estilo, com um novo presidente de perfil mais recolhido que Skaf, característica que Josué terá de contornar neste ano eleitoral para dar protagonismo à agenda da indústria.

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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